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- Nesta manhã de segunda-feira, os mercados no exterior repercutem notícias positivas em relação aos avanços das vacinas contra o coronavirus e sobre anúncios de fusões e aquisições
- Com isso, as bolsas europeias não seguem um viés único, enquanto os futuros em NY operam em alta
- Mas os próximos dias serão movimentados por reuniões de bancos centrais de economias importantes, como as do Fed, do Banco da Inglaterra e do Banco do Japão e a cautela começa a ganhar mais corpo
Nesta manhã de segunda-feira, os mercados no exterior repercutem notícias positivas em relação aos avanços das vacinas contra o coronavírus e sobre anúncios de fusões e aquisições. A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca retomou no Reino Unido a fase 3 de testes de sua possível vacina contra a covid-19, que havia sido interrompida por alguns dias.
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japonês SoftBank.
Com isso, as bolsas europeias não seguem um viés único, enquanto os futuros em NY operam em alta, sugerindo que os mercados à vista vão tentar se recuperar nesta segunda- feira depois de acumularem as maiores perdas semanais desde março. Mas os próximos dias serão movimentados por reuniões de bancos centrais de economias importantes, como as do Fed, do Banco da Inglaterra e do Banco do Japão e a cautela começa a ganhar mais corpo.
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Em relação às commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, depois de tentarem se sustentar em território positivo durante a madrugada, com operadores à espera do relatório mensal da Opep e de olho na tempestade tropical Sally, que interrompeu a produção no Golfo do México.
No Brasil, o dado mais importante, IBC-Br de julho, será divulgado às 9h, com a mediana das estimativas apontando para expansão de 3,3%, que deve confirmar as apostas mais conservadoras para o Copom.
No campo político, fica no radar a notícia de que o governo quer atrelar a discussão do Renda Brasil, à proposta para antecipar medidas de ajuste como forma de cumprir o teto de gastos. O sinal positivo dos mercados futuros em Nova York deve pesar favoravelmente no Ibovespa.
Agenda econômica 14/09
Brasil: o IBC-Br de julho, será divulgado às 9h, com expectativa de expansão de 3,3%. Para a decisão do Copom, na quarta-feira, as expectativas indicam manutenção da taxa Selic em 2,0%.
EUA: A produção industrial e vendas no varejo nos EUA saem amanhã, terça-feira. Na quarta-feira, o Fed divulga, às 15 horas, decisão de política monetária, com projeções atualizadas.
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Europa: A produção industrial da zona do euro cresceu 4,1% em julho ante junho. Ainda que em ritmo mais fraco do que nos dois meses anteriores, o resultado ficou acima da expectativa deanalistas que previam aumento de 3,8% no período. Na quinta-feira será a vez do Banco da Inglaterra divulgar sua decisão de política monetária.
Ásia: Os dados da produção industrial e vendas no varejo na China saem hoje à noite. Na quinta-feira será conhecida a decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ).