As incertezas relacionadas à variante Ômicron do coronavírus seguem no radar dos investidores e nesse ambiente as bolsas da Europa e os índices futuros de ações de Nova York operam em baixa. A crescente supervisão de Pequim sobre o setor
tecnológico e a crise de liquidez das companhias do mercado imobiliário chinês e Hong Kong atrapalharam também os negócios na Ásia e ajudam a pressionar o índice futuro Nasdaq em Nova York.
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Os juros dos Treasuries sobem, enquanto o índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, cai, com os investidores sob expectativas pelo dado de inflação ao produtor nos Estados Unidos hoje, mas principalmente pela decisão de política
monetária do Fed, amanhã. Os contratos futuros de petróleo migraram para o terreno negativo, após subirem mais cedo.
Aqui no Brasil, os ativos financeiros vão se ajustar ao ambiente externo mais negativo. Mas as atenções devem se concentrar principalmente na ata do Copom em meio a expectativas por decisões de juros de uma série de Bancos Centrais de países desenvolvidos e emergentes nos próximos dias. Há expectativas ainda pela sessão da Câmara dos Deputados, para votar mudanças feitas por senadores na PEC dos Precatórios.
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Agenda econômica 14/12
Brasil: Destaque para a ata da reunião do Copom da semana passada e para o volume de serviços em outubro no País. A mediana das estimativas do mercado para os serviços é de queda de 0,1% em outubro ante setembro, de -0,6% em setembro ante agosto. O BC faz às 10h30 leilão de linha de até US$ 1 bilhão, e às 11h30, oferta até 15 mil contratos de swap cambial (US$ 750 milhões), ambos relativos a rolagens de vencimentos de 1º de fevereiro de 2022. A Câmara dos Deputados realiza sessão para votar as mudanças feitas por senadores na PEC dos Precatórios.
EUA: O índice de inflação ao produtor dos EUA em novembro será divulgado às 10h30. A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, discursa em evento às 13 horas.
Europa: A produção industrial na zona do euro aumentou em outubro, após dois meses consecutivos de quedas devido a atrasos nas entregas de insumos decorrentes de gargalos na cadeia de abastecimento global. A produção industrial na região aumentou 1,1% em outubro em comparação com setembro. Economistas previam um aumento mais acentuado, de 1,3%.
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China: Os destaques são os dados de vendas no varejo e de produção industrial de novembro, às 23h.