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- Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Thomas Barkin, comentou que se a inflação americana persistir em níveis muito acima da meta, talvez tenha-se "que fazer mais"
- Os contratos futuros do petróleo caem mais de 1%, embora tenham reduzido as perdas de mais cedo
O cenário ruim no exterior devido à perspectiva de um ciclo de aperto monetário mais extenso e um recuo nos contratos futuros de petróleo sugerem uma manhã de fôlego limitado no Brasil, embora o fato de que uma eventual mudança das metas de inflação não esteja na pauta da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), amanhã, possa aliviar um pouco das pressões em torno dos juros futuros – especialmente aqueles de prazos mais longos.
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Uma indefinição paira nos ares internacionais nesta manhã de quarta-feira (15), com a maioria das Bolsas europeias em alta, enquanto os índices futuros de Nova York sugerem direção oposta para os mercados à vista ao longo da sessão.
Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Thomas Barkin, comentou que se a inflação do país persistir em níveis muito acima da meta, talvez tenha-se “que fazer mais”, enquanto Lorie Logan, do Fed de Dallas, disse que os aumentos podem durar “por um período mais longo do que o previsto antes”, reforçando que apesar de algum alívio da dinâmica de preços, a jornada de elevação de juros da maior economia do mundo não terminou – o que pode ser o motivo para a extensão dos ajustes negativos nos mercados de lá agora cedo.
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Em outros mercados, os contratos futuros do petróleo caem mais de 1%, embora tenham reduzido as perdas de mais cedo após a Agência Internacional de Energia (AIE) elevar, em relatório mensal, sua projeção para a demanda global por petróleo em 2023, em 100 mil barris por dia (bpd), a 2 milhões de barris, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram alta de 2,18%, cotados ao equivalente à US$ 126,46 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: A agenda contará com a participação do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do mercado financeiro (9h). Entre os indicadores, logo cedo (8h) foi conhecido o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de fevereiro, que mostrou avanço de 0,02% no mês, frustrando as projeções de mercado que apontavam para uma deflação de 0,14%.
EUA: Saem os números relativos às vendas do varejo (10h30) e da produção industrial referentes a janeiro (11h15), além do índice de confiança das construtoras de fevereiro (12h).
Europa: A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de debate sobre o Relatório Anual da instituição (11h). Mais cedo, dados revelaram que a produção industrial da zona do euro caiu 1,1% em dezembro ante novembro de 2022, um resultado abaixo da expectativa de queda de 0,6%. Ainda no velho continente, mas fora da zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido desacelerou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, depois de ter renovado máxima em 41 anos em outubro do ano passado
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