A semana chega ao fim em meio à um clima positivo no exterior, refletindo a percepção de que o longo processo de aperto monetário terminou, e pode-se pensar quando os juros começarão a cair.
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Além disso, ontem, o presidente americano, Joe Biden, sancionou uma lei temporária de gastos, um dia antes da potencial paralisação do governo (shutdown), reduzindo os riscos de curto prazo e joga a batalha entre Republicanos e Democratas sobre o orçamento federal para o próximo ano.
O que se vê nesta manhã de sexta-feira (17) são índices futuros operando com alta contida em Nova York e as bolsas europeias mostram mais fôlego. O dólar, por sua vez, se desvaloriza, enquanto os contratos futuros de petróleo mostram ganhos contidos, após o tombo de quase 5% na véspera, e os preços futuros do minério de ferro fecharam em baixa de 0,42%, cotados a US$ 131,43 por tonelada.
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O Ibovespa pode ter mais uma sessão positiva em meio à leve alta no exterior. Na frente fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que trabalha para que o eventual bloqueio preventivo de recursos para cumprir a meta de déficit zero em 2024 seja de apenas R$ 26 bilhões, em detrimento dos R$ 53 bilhões utilizados como base para discussão.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) de setembro e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) de novembro. Entre os eventos, pela manhã, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen (8h00), e do presidente, Roberto Campos Neto (10h30) realizam pronunciamentos públicos.
EUA: Está previsto o dado sobre moradias iniciadas (10h00) e são esperados novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense), como do vice-presidente de supervisãodo Fed, Michael Barr (10h45), da presidente do Fed de Boston, Susan Collins (10h45) e do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee (12h00).
Europa: O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 0,1% em outubro, na comparação com setembro, de acordo com a leitura final do dado, publicada pela agência oficial de estatísticas europeia, Eurostat, contra expectativa de alta de 0,2%. Na comparação anual, houve avanço de 2,9%, como esperado, desacelerando após o avanço de 4,3% visto em setembro.
O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,2% em outubro ante setembro. A alta anual, neste ano, foi de 4,2%, comoprevisto. As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,3% em outubro ante setembro, frustrando a expectativa de alta de 0,3% no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas no varejo britânico sofreram contração de 2,7% em outubro.
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