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Abertura de Mercado: cautela externa deve contaminar ativos domésticos

Abertura de Mercado: cautela externa deve contaminar ativos domésticos
A B3 é a maior bolsa de valores da América Latina. (Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Após uma semana que marcou a guinada de bancos centrais de economias desenvolvidas em direção a um modelo de política monetária menos relaxada, em meio à escalada da inflação, a cautela prevalece no exterior. Hoje, foi a vez de Banco do Japão (BoJ), que manteve juros inalterados, porém informou que as compras de títulos corporativos acabarão também em março do próximo ano. Já o banco russo elevou a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual, a 8,50% ao ano.

Na Europa, a maioria das bolsas recuam em meio a dados econômicos negativos. O índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu a 94,7 em dezembro, abaixo das expectativas, enquanto o PPI alemão subiu ao maior nível em 70 anos. Nos Estados Unidos, os índices futuros em Nova York também têm viés de baixa. O avanço da
variante ômicron do coronavírus também compõe o cenário de cautela e com isso, os contratos futuros de petróleo caem. No radar, ficam ainda a sanção dos EUA a oito empresas de tecnologia chinesas e a notícia da S&P declarando que a Evergrande entrou em default.

Aqui no Brasil, a cautela externa deve contaminar os ativos domésticos, em dia de agenda de indicadores esvaziada. Na Bolsa, além da expectativa de queda por causas externas, também pode haver instabilidade devido ao vencimento de opções sobre ações, mas algum ganho a depender do resultado do leilão do pré-sal. Já o dólar pode seguir de forma lateral, em linha com o exterior.

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Agenda econômica 17/12

Brasil: Às 8h saiu a segunda prévia do IGP-M de dezembro, que desacelerou a 0,43%, de 0,76% na prévia de novembro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, concede entrevista à imprensa (14h30). A ANP realiza o leilão dos campos de Atapu e Sépia (15h). Mais cedo, saiu também o índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, que subiu 0,56% na segunda quadrissemana de dezembro, desacelerando após a alta de 0,61% na primeira quadrissemana do mês, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

EUA: A secretária do Tesouro, Janet Yellen, preside sessão do Comitê de Estabilidade Financeira (13h).

Europa: O índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha recuou de 96,5 em novembro a 94,7 na leitura de dezembro. Analistas previam queda menor, a 95,4.
O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha saltou 19,2% em novembro deste ano, comparado com igual mês de 2020. O resultado marca o maior avanço anual do indicador desde novembro de 1951, impulsionado pela escalada dos preços de energia, de acordo com o órgão.

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O índice de preços ao consumidor da zona do euro (CPI) avançou 4,9% em novembro de 2021 ante igual mês de 2020, confirmando a leitura prévia. O indicador registrou aceleração em relação ao aumento anual de 4,1% em outubro.

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