No exterior, os mercados internacionais tiveram uma sensível piora agora há pouco neste início de quinta-feira (17), após o Kremlin desmentir relatos do Financial Times sobre progressos nas negociações de paz da Rússia com a Ucrânia. A notícia pesa nas bolsas europeias e futuros de NY, o dólar e o juros das treasuries perdem força, enquanto o petróleo dispara perto de 5%. Em meio aos temores globais com a inflação, também é negativa a notícia de que a inflação anual do CPI da Zona do Euro acelerou para uma taxa recorde de 5,9% em fevereiro.
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Na agenda de hoje, expectativa pela decisão de política monetária do BOE. O comunicado do BC inglês também deve ficar no radar. No Brasil, a decisão do Copom de elevar a Selic de 10,75% para 11,75%, e sinalizar outro ajuste de mesma magnitude e apresentar um cenário alternativo para inflação deve trazer ajustes à curva de juros, além do impacto do avanço hoje do petróleo, visto como variável chave para os próximos passos do BC.
A piora do humor no exterior em mais uma aparentemente fracassada rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia também devem elevar a cautela nos juros, pesar na bolsa, embora o dólar mais fraco ante várias moedas emergentes possa ajudar o real.
Brasil: Na agenda de hoje tem a divulgação do IBC-Br de janeiro, às 9hrs. Para o indicador, a mediana das projeções é queda de 0,2%, após alta de 0,33% em dezembro. O Tesouro faz leilão de LTN e NTN-F (11h00).
Após o fechamento do mercado serão divulgados os balanços de B3, Cyrela e Enel.
Europa: Destaque para a decisão de política monetária do banco central da Inglaterra, às 9h00. Antes tem decisão do BC da Turquia (8h00).
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EUA: Destaque para os pedidos semanais de auxílio desemprego (9h30), construções de moradias iniciadas (9h30) e produção industrial de fevereiro (10h15).
