A última sessão desta semana começa em meio a sinais mais positivos vindos do exterior após novas perdas registradas ontem, embora sem alguma contrapartida fundamentada que ampare esse movimento. O alívio externo sugere uma sessão mais positiva também no mercado brasileiro, embora as perspectivas fiscais ainda possam limitar uma visão mais construtiva de curto prazo em relação aos ativos domésticos.
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Incertezas econômicas ainda pairam no ar e dúvidas relacionadas à China crescem a cada dia – na madrugada, por exemplo, o consultor de política do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês), Liu Shijin, disse que o país deverá estabelecer meta de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) inferior a 5% para 2023.
Assim, no início desta sexta-feira (18), as principais bolsas da Europa apresentam ganhos superiores à 1%, enquanto os índices futuros de Nova York avançam com menor vigor.
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Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em alta, ainda que insuficiente para apagar as perdas de quase 7% durante a semana, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram nova alta na bolsa da Dalian, agora de 3,29%, cotados ao equivalente à US$ 105,71 por tonelada.
No mercado global de moedas, o índice DXY, que mede as oscilações do dólar frente outras divisas
fortes, recua nesta sexta-feira.
No Brasil, existe a expectativa entre os investidores de alguma moderação nos números apresentados na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, como a redução dos R$ 200 bilhões em gastos fora do teto para R$ 160 bilhões, por exemplo, além de eventuais anúncios de corte
de gastos, inclusive subsídios, e de revisão de contratos.
Agenda econômica
Brasil: Sem indicadores de peso, a agenda reserva entre os eventos a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Bloomberg (10h). No exterior, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prossegue na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-27), no Egito, e deve embarcar ainda hoje para Portugal, onde terá reuniões com o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.
EUA: A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Susan Collins, faz discurso de abertura em evento (10h40) e saem os dados sobre as vendas de moradias usadas (12h).
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