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- Todas as atenções estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (21), que definirá a taxa básica de juros do Brasil
- O mercado espera manutenção em 13,75%, mas no aguardo de que o comunicado que acompanha a decisão sinalize o início dos cortes de juros a partir de agosto
- As bolsas europeias e os futuros de NY operam sem direção única, mas próximos da estabilidade
Todas as atenções estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (21), que definirá a taxa básica de juros do Brasil. O mercado espera manutenção em 13,75%, mas no aguardo de que o comunicado que acompanha a decisão sinalize o início dos cortes de juros a partir de agosto.
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Além disso, há sinais de que o novo arcabouço fiscal pode ser votado ainda hoje no Senado, que também gera expectativas. Desta forma, com o pouco fôlego no exterior e à espera de definições importantes por aqui, podemos esperar menor apetite aos negócios na sessão.
As bolsas europeias e os futuros de NY operam sem direção única, mas próximos da estabilidade. Os investidores aguardam a fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), hoje na Câmara dos Representantes, à espera de novos sinais na condução de política monetária após a pausa no ciclo adotada na última semana.
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No Reino Unido a expectativa por um movimento agressivo de elevação dos juros cresceu após a inflação surpreender e vir acima do esperado. As apostas apontavam para uma queda na inflação ao consumidor (CPI) do mês de maio para 8,4% na leitura anual, porém o que se viu foi estabilidade em 8,7%. Assim, os britânicos esperam agora que o Banco da Inglaterra (BoE) eleve os juros em 0,5 ponto percentual (p.p.) na decisão da próxima quinta-feira.
No oriente as bolsas também encerraram indefinidas na madrugada, ainda sobre as incertezas geradas pela China após a decepção nos estímulos anunciados na segunda-feira. Assim, os contratos de minério de ferro encerraram a sessão na madruga, em Dalian, com queda de 0,99% cotado pouco abaixo dos US$ 111 por tonelada. Para o petróleo, a indefinição dos mercados afeta a negociação dos contratos futuros que também rondam a estabilidade.
Agenda econômica
Brasil: A principal agenda local é a decisão de política monetária que será conhecida após o fechamento de mercado. Porém a agenda ainda reserva um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), para falar sobre a reforma tributária, no qual contará com a participação do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente.
EUA: É esperado o pronunciamento, às 11h, de Jerome Powell, presidente do banco central norte-americano, na Câmara dos Representantes. Além dele, Philip Jefferson e Lisa Cook, ambos dirigentes do Fed, falam no mesmo horário. Também farão discursos hoje, Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, que participa de evento no começo da tarde, bem como a diretora Michelle Bowman. Por fim, Loretta Mester, presidente da distrital de Cleveland, encerra a agendade pronunciamento das autoridades monetárias nos EUA.
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