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Abertura de Mercado: Covid-19 avança na China e derruba bolsas pelo mundo; além da pandemia, tensão fiscal pressiona o Ibovespa

Abertura de Mercado: Covid-19 avança na China e derruba bolsas pelo mundo; além da pandemia, tensão fiscal pressiona o Ibovespa
Foto: Envato Elements

A semana começa com os mercados internacionais exibindo sinais negativos ao refletir os temores com o aumento de casos e mortes por Covid-19 na China, o que levou o governo local a ordenar novos lockdowns no país. No mercado brasileiro, o recrudescimento do quadro chinês deve continuar mantendo os ativos domésticos pressionados, especialmente diante da cautela com a trajetória fiscal do Brasil ao longo de 2023.

Contudo, ainda no Brasil, notícias apontando para alguma flexibilização da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, com o adiamento da regra que dispara o gatilho para deixar os investimentos fora do teto de gastos com base em receitas extraordinárias para 2025, sugere ainda que os investidores deverão evitar o aumento da exposição ao risco dentro de seus portfólios.

Com os investidores no exterior preocupados com a China, o único alívio poderia vir da notícia de que a inflação ao produtor (PPI) da Alemanha desacelerou em outubro após recordes anuais nos dois meses anteriores, mas aparentemente não foi o suficiente para contrabalancear os ânimos dos investidores nesta segunda-feira. Assim, as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York registram perdas em torno de 0,5% agora cedo.

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Completando o cenário, os contratos futuros do petróleo operam mais uma vez em baixa nesta manhã, após acumularem perdas de quase 10% na semana passada, enquanto os preços futuros do minério de ferro ficaram praticamente estáveis (US$ 104,07 por tonelada) na bolsa de Dalian, embora tenham caído mais de 3% durante a sessão.

Finalmente, no mercado global de moedas, o dólar sobe ante rivais, estendendo os ganhos obtidos recentemente, ainda com o mercado cauteloso pela postura mais agressiva de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Agenda econômica

Brasil: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro é o destaque da semana e será divulgado na quinta-feira (24). Para começar a semana, foi conhecida a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de novembro (8h), que mostrou deflação de 0,55%, após um recuo de 0,83% em igual leitura de outubro.

O boletim Focus (8h30) e os dados semanais da balança comercial (15h) completam a agenda do dia. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), participa de evento (9h) e na Câmara dos Deputados, está programada a entrega à Comissão Mista do Orçamento do relatório de receita do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023 (PLOA) e a votação do parecer deve ocorrer na quarta-feira.

EUA: A semana encurtada pelo feriado de Ação de Graças (Thanksgiving), que manterá os mercados
completamente fechados na quinta-feira e parcialmente na sexta-feira, tem como destaque a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, programada para quarta-feira.

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Além disso, a prévia de novembro dos Índices de Gerente de Compras (PMIs) composto, industrial e de serviços saem na quarta-feira. Entre as aparições públicas previstas dos dirigentes do Fed, Mary Daly (São Francisco) fala hoje (15h), enquanto Loretta Mester (Cleveland), James Bullard (St.Louis) e Esther George (Kansas City) na terça-feira.

Europa: A ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) será conhecida na quinta-feira. As prévias de novembro dos PMIs composto, industrial e de serviços da zona do euro e Alemanha saem na quarta-feira.

Entre os eventos, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, participa de evento na quarta-feira, o ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, testemunha perante o Comitê do Tesouro e o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, discursa, ambos na quarta-feira.

China: O Banco do Povo da China (PBoC) manteve inalteradas as taxas de juros de referência (LPR) de 1 ano em 3,65% e a de 5 anos, em 4,30%.

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