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- A agenda mais fraca de indicadores e os preços das principais commodities de referência para o nosso mercado em baixa sugerem um dia de menor apetite ao risco
- Os índices futuros de Nova York operam no negativo enquanto há uma tendência mais positiva nas negociações dos principais mercados europeus nesta manhã de segunda-feira (24)
- Entre as commodities o clima é mais negativo, com os contratos futuros do petróleo operando em leve baixa
Os índices futuros de Nova York operam no negativo enquanto há uma tendência mais positiva nas negociações dos principais mercados europeus nesta manhã de segunda-feira (24). Esse movimento, aparentemente, reflete algumas informações mais alentadoras no velho continente, como o fato de que o índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu ao maior nível desde fevereiro do ano passado, enquanto o Credit Suisse voltou a lucrar nos primeiros três meses do ano, depois de ter acumulado prejuízos por cinco trimestres seguidos.
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A falta de referencial no exterior prejudica a avaliação dos investidores em outros mercados, enquanto o dólar opera perto da estabilidade frente a outras moedas principais. Entre as commodities o clima é mais negativo, com os contratos futuros do petróleo operando em leve baixa e os preços futuros do minério de ferro recuando 3,09% em Dalian durante a madrugada, cotados ao equivalente à US$ 104,63 por tonelada.
A agenda mais fraca de indicadores e os preços das principais commodities de referência para o nosso mercado em baixa sugerem um dia de menor apetite ao risco. O front político, portanto, deve continuar atraindo a atenção dos investidores, que procurarão sinais sobre o avanço da tramitação do arcabouço fiscal ou da reforma tributária no Congresso.
Agenda econômica
Brasil: Dia mais fraco, com destaque apenas para os ajustes presentes na tradicional Pesquisa Focus do Banco do Central. A agenda local traz amanhã os dados sobre as vendas no varejo restrito e ampliado de abril, a nota do setor externo e audiência com presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Na quarta-feira é esperado o relatório da dívida pública, a nota de crédito e a prévia oficial de inflação para o mês, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15).
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Na quinta-feira saem os dados do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de abril, o resultado primário do Governo central, a pesquisa de serviços e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Finalmente, na sexta-feira, estão previstos os dados sobre o setor público consolidado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de fevereiro.
EUA: O destaque de hoje fica por conta da divulgação do índice de atividade nacional de Chicago (9h30). Amanhã saem os dados sobre as vendas de moradias novase permissão para novas obras, enquanto na quarta-feira o destaque fica para o dado de encomendas de bens duráveis. Na quinta-feira são esperados os dados de vendas de imóveis pendentes e, na sexta-feira, os gastos com consumo.
Europa: Mais cedo foi revelado que o índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu de 93,2 pontos em março para 93,6 pontos em abril, atingindo o maior nível desde fevereiro do ano passado, mas abaixo da expectativa (93,8 pontos). Para os próximos dias, a agenda reserva o índice de sentimento econômico da zona do euro na quinta-feira e, na sexta-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e da Alemanha, além da inflação oficial (medida pelo CPI) da Alemanha.
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