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- A importante semana, repleta de decisões de política monetária, começa com fôlego limitado nos mercados internacionais em função de dados econômicos mais tímidos.
- O índice DXY (que mede as variações do dólar) tem leve alta, os contratos futuros do petróleo ganham força, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram leve ganho de 0,06% na madrugada em Dalian
- Em meio ao recesso parlamentar, e o marasmo que essa época costuma trazer aos mercados, esse fôlego limitado no exterior também deve afetar o apetite a risco no Brasil.
A importante semana, repleta de decisões de política monetária, começa com fôlego limitado nos mercados internacionais em função de dados econômicos mais tímidos. Nesse ambiente, as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York buscam alguma direção mais definida, mas pouco se distanciam da estabilidade nesta manhã de segunda-feira.
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Para além dos mercados acionários, o índice DXY (que mede as variações do dólar) tem leve alta, os contratos futuros do petróleo ganham força, mesmo após acumular em ganhos nas últimas quatro semanas, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram leve ganho de 0,06% na madrugada em Dalian, cotados o equivalente a US$ 117,09 por tonelada.
Ainda em meio ao recesso parlamentar, e o marasmo que essa época costuma trazer aos mercados, esse fôlego limitado no exterior também deve afetar o apetite a risco aqui no Brasil. Vale acompanhar os desdobramentos relacionados à Petrobras, pois segundo o noticiário o Governo Federal estaria insatisfeito com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o que poderia resultar em mudanças no comando da estatal à luz da iminente Reforma Ministerial.
Agenda econômica
Brasil: O IPCA-15 de julho, que sai amanhã, deve ser o indicador mais esperado da semana. O Boletim Focus será divulgado excepcionalmente amanhã, por conta do jogo da Seleção brasileira de futebol feminino, quando também saem o balanço do Carrefour Brasil. Na quarta-feira, a Petrobrás divulga relatório de produção e vendas do segundo trimestre, e serão divulgados ainda os balanços do Santander Brasil, GPA, Assaí, além da nota do setor externo de junho. Na quinta-feira, são esperados a nota de crédito do Banco Central de junho, assim como os balanços da Vale (VALE3), Gol (GOLL4), Multiplan (MULT3) e Hypera (HYPE3). A sexta-feira (28) traz o IGP-M de julho, a Pnad Contínua de junho, o resultado do setor público consolidado de junho e o balanço da Usiminas (USIM5).
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EUA: Hoje o Fed – Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos – de Chicago divulga o índice de atividade nacional de junho (9h30) e a S&P Global, o PMI composto (10h45). Amanhã (25) é dia de balanços da 3M, General Motors, Alphabet, Visa e Microsoft e o FMI publica atualização de relatório de Perspectivas da Economia Mundial. Na quarta-feira, o Fed anuncia sua decisão de política monetária, seguida de coletiva de imprensa e são esperados também os balanços da Meta e da Boeing. Na quinta-feira (27) tem o PIB do 2º trimestre, e resultados da Intel e Mastercard. Na sexta-feira (28), sai o Índice de preços de gastos com consumo (PCE) e, entre os balanços, destaque para Chevron e ExxonMobil.
Europa: Destaque para agenda da quinta-feira, quando ocorre a decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE). Hoje, mais cedo, o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 49,9 em junho para 48,9 em julho, atingindo o menor nível em oito meses, segundo dados preliminares divulgados pela S&P Global, ficando abaixo da expectativa de declínio a 49,7. Apenas o PMI de serviços da zona do euro recuou de 52 para 51,1 no mesmo período, tocando o menor patamar em seis meses, mas ainda indicando expansão da atividade –embora o consenso fosse de declínio menor, a 51,6. Já o PMI industrial do bloco diminuiu de 43,4 em junho para 42,7 em julho, atingindo o menor patamar em 38 meses, enquanto a previsão era de alta marginal a 43,5.