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- No exterior, após as fortes perdas das bolsas americanas e europeias e alta do dólar na sessão de ontem persiste hoje um sentimento de cautela
- No Brasil, mercado deve digerir o Relatório Trimestral de Inflação e a divulgação do IPCA-15 de junho
- O Ibovespa pode abrir em alta, sem muito ímpeto, reagindo a aprovação do novo marco legal de saneamento e deve ficar no aguardo da abertura das bolsas nos EUA para firmar movimento
No exterior, após as fortes perdas das bolsas americanas e europeias e alta do dólar na sessão de ontem, persiste hoje um sentimento de cautela.
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Os principais índices acionários estão operando mistos nesta manhã de quinta-feira. Como fatores negativos podemos destacar o avanço do coronavírus em alguns países, em especial nos EUA, projeções econômicas pessimistas do FMI e tensões comerciais entre americanos e
europeus.
Como positivo, o banco central europeu (BCE) anunciou pela manhã a criação de um instrumento de acordo de recompra para fornecer liquidez em euros a BCs fora da Zona do Euro em meio à crise do Coronavírus. Sendo assim, na Europa, as bolsas ensaiam recuperação da abertura negativa após este anuncio.
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Já os índices futuros das bolsas de NY operam voláteis, passaram para o terreno positivo com a melhora na Europa, mas também voltaram a cair em função destas preocupações já mencionadas. Por fim, as bolsas asiáticas fecharam em baixa significativa nesta madrugada.
Os mercados da China e Hong Kong não operaram hoje por conta de feriados. Para hoje, investidores aguardam a terceira leitura do PIB americano do 1T20.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em baixa, ampliando robustas perdas da sessão anterior. Além dos fatores já mencionados, pesa no dia de hoje um novo aumento nos estoques de petróleo bruto dos EUA.
No Brasil, a aprovação do novo marco legal do saneamento básico pelo Senado ontem à noite, por 65 votos a 13, deve repercutir bem. O placar da votação com larga margem de votos favoráveis à proposta é um bom termômetro para avaliar a disposição do Congresso com o governo, mas o efeito prático do projeto de lei, como a atração de investidores privados e estrangeiros, pode demorar.
A agenda robusta de hoje também deve movimentar os negócios, sobretudo o mercado de juros e câmbio. O mercado deve digerir o Relatório Trimestral de Inflação e a divulgação do IPCA-15 de junho, que ficou próximo da estabilidade, com alta de 0,02% em junho, após ter recuado 0,59% em maio.
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O foco do RTI será a nova projeção de PIB para 2020 e a avaliação sobre a trajetória de recuperação da economia. No período da tarde, o conselho monetário nacional (CMN) deve anunciar a meta de inflação para 2023.
Em relação ao câmbio, depois do dólar ter subido 3,33%, cotado a R$ 5,32, o banco central anunciou a antecipação da rolagem de linhas cambiais que vencem em 2 de julho. Serão feitos hoje e amanhã leilões de linha de até US$ 1,5 bilhão por dia, na modalidade pós fixado Selic.
Por fim, o Ibovespa pode abrir em alta, sem muito ímpeto, reagindo a aprovação do novo marco legal de saneamento e deve ficar no aguardo da abertura das bolsas nos EUA para firmar movimento.
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