No exterior, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta madrugada de sexta-feira (29), com parte delas pressionadas por ações de fornecedores da americana Apple, que ontem divulgou receita abaixo da expectativa no 3T21. Os índices futuros das bolsas de NY operam em baixa, após balanços trimestrais decepcionantes da Amazon e Apple, enquanto os juros das treasuries e o dólar avançam em meio a expectativas de que o banco central norte-americano (Fed) anuncie o início do tapering (redução na compra de ativos financeiros mensais) na reunião do FOMC da semana que vem.
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Na Europa, sinais negativos marcam a manhã dos mercados, após a divulgação de
resultados de PIB da Zona do Euro e de vários países da região. No Brasil, a sexta-feira tem início com os investidores digerindo os balanços de Vale e Petrobras, reportados ontem, após o fechamento do mercado. As notícias relacionadas à greve dos caminhoneiros também devem ser acompanhadas diante da disparada do petróleo e dos preços dos combustíveis no Brasil.
A incerteza em relação ao fiscal pode continuar atrapalhando a recuperação dos ativos locais. Após uma nova postergação da votação da PEC dos precatórios no plenário da Câmara por falta de quórum e remarcada para a próxima quarta-feira, o foco agora é na possibilidade de o governo prorrogar o auxílio emergencial ou reeditar o estado de calamidade pública e usar créditos extraordinários para financiar o Auxílio Brasil.
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Todos estes assuntos podem impactar juros, Ibovespa e, principalmente câmbio que promete ter um dia de volatilidade em função da disputa técnica em torno da Ptax final de outubro.
Agenda econômica 29/10
Brasil: O resultado do setor público consolidado de setembro sai às 9h30.
EUA: Será divulgada a inflação medida pelo PCE do mês passado, além do PMI final (10h45) e do índice de sentimento do consumidor, ambos de outubro (11hrs). Balanços trimestrais do BNP Paribas, Exxon Mobil e Chevron são esperados, antes da abertura do mercado.
Zona do Euro: O PIB cresceu mais que o esperado e a inflação anual ao consumidor na região acelerou para 4,1% em outubro, sendo a maior desde 2008, mas o PIB da Alemanha, que é o maior economia do bloco, cresceu 1,8% no 3T21 na variação trimestral, menos do que se previa.
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