Nesta terça-feira (5), a agenda está recheada de indicadores, com a produção industrial doméstica de agosto e os PMIs no Brasil, Estados Unidos e Europa. Nos mercados acionários, as bolsas internacionais buscam recuperação. Na Europa, as bolsas sobem em meio à divulgação dos dados de atividade (PMIs) e inflação (PPI) da região.
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Os índices futuros de Nova York operam em alta, com investidores à espera de
dados econômicos dos EUA e de comentários de dirigentes do Federal Reserve, bem como da entrevista da secretária do Tesouro, Janet Yellen, sobre o teto da dívida. Os juros dos Treasuries também avançam.
E o petróleo amplia ganhos, ainda ecoando a decisão da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter o retorno gradual da oferta do grupo. Aqui no Brasil, o novo marco legal das ferrovias deve ser votado no Plenário do Senado. A melhora do humor externo pode ajudar os mercados locais, embora os fatores para cautela sigam os mesmos, como a crise hídrica, indefinição sobre o pagamento dos precatórios, a reforma do Imposto de Renda, o novo Auxílio Brasil e a possibilidade de extensão do auxílio emergencial.
Agenda econômica 05/10
Brasil: A agenda traz a divulgação da produção industrial no mês de agosto. O Tesouro faz leilão de NTN-B (11h). E há ainda o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços e composto de setembro.
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EUA: Entre os indicadores são esperados a balança comercial americana de agosto (9h30), PMI composto dos EUA pelo IHS Markit (10h45), PMI de serviços pelo ISM/Chicago (11h) e estoques API de petróleo (17h30).
Europa: Na Alemanha, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento (12h). O índice de preços ao produtor (PPI) da zona do euro subiu a 13,4% em agosto ante igual mês do ano passado, ganhando significativa força ante a alta anual de 12,1% observado em julho. O resultado de agosto veio em linha com a expectativa de analistas.
Já o PMI composto da Alemanha, caiu de 60 em agosto para 55,5 em setembro, atingindo o menor nível em quatro meses. A leitura definitiva, porém, superou a estimativa prévia de setembro, de 55,3, e o resultado acima de 50 indica que a maior economia da Europa se manteve em expansão no último mês.
O PMI composto da zona do euro caiu de 59 em agosto para 56,2 em setembro, mas ficou também ligeiramente acima da leitura preliminar e da previsão de analistas de 56,1 em ambos os casos.
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O PMI de serviços do Reino Unido subiu de 55 em agosto para 55,4 em setembro, bem acima da leitura preliminar de setembro e da previsão de analistas de 54,6 em ambos os casos. Já o PMI composto britânico, que engloba serviços e indústria, avançou entre agosto e setembro, de 54,8 a 54,9, acima da estimativa prévia de 54,1.
Ásia: O PMI de serviços no Japão subiu de 42,9 em agosto para 47,8 em setembro. A leitura abaixo de 50 mostra que a atividade econômica japonesa segue contraída neste mês. Já o PMI composto, que engloba os setores de serviços e indústria, avançou de 45,5 em agosto para 47,9 em setembro no dado final
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