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- A estratégia dos dividendos é uma das mais conhecidas pelos investidores. Entretanto, não basta escolher as empresas que pagam os proventos mais gordos. Para conseguir uma carteira sólida e duradoura é necessário fazer uma escolha criteriosa dos ativos que vão compor o seu portfólio
- Pelo quarto mês consecutivo as ações da Taesa foram as mais recomendadas, com seis indicações. Entretanto, Telefônica Brasil (VIVT3) também obteve o mesmo número de citações, com isso, ambas as empresas figuram como as mais indicadas
- Em segundo lugar também tivemos um empate, desta vez entre Itaúsa (ITSA4), Vale (VALE3) e B3 (B3SA3), todas com quatro indicações cada
Investir em empresas que são boas pagadoras de dividendos é uma das estratégias mais conhecidas pelos investidores. Entretanto, não basta escolher as companhias que pagam os proventos mais gordos. Para conseguir uma carteira sólida e duradoura é necessário fazer uma escolha criteriosa dos ativos que vão compor o seu portfólio.
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Com o objetivo de ajudar o investidor a construir uma carteira robusta e recheada de bons ativos, o E-Investidor consultou nove corretoras para listar as principais recomendações de pagadoras de dividendos para o mês de outubro.
Pelo quarto mês consecutivo, as ações da Taesa (TAEE11) foram as mais recomendadas, com seis indicações. Entretanto, Telefônica Brasil (VIVT3) também obteve o mesmo número de citações. Com isso, ambas as empresas figuram como as mais indicadas para outubro.
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Segundo a Ágora Investimentos, a Taesa é uma boa ação para uma carteira com o foco em dividendos, tendo em vista que o segmento do qual a companhia faz parte, de transmissão de energia, não depende da demanda por energia, uma vez que suas receitas são pré-estabelecidas e com reajustes pela inflação.
“Destacamos que a Taesa não possui dívida atrelada ao dólar. A empresa pode investir em novos projetos e ainda assim seguir com payout elevado, levando a um dividend yield (rendimento do dividendo) na casa dos 8,5% em 2021/22. Portanto, em função destas caraterísticas, vemos a companhia como um nome mais resiliente para períodos mais voláteis no mercado”, diz a Ágora.
Para a Guide, a empresa permanece com sólida execução das novas concessões, além do atrativo dividend yield que as ações estão sendo negociadas. “O baixo risco regulatório da Taesa, que possui contratos longos, com vencimento a partir de 2030, é outro ponto de destaque. A empresa historicamente reporta geração de caixa constante e robusta, com margens bastante elevadas”, diz.
Já no caso da Telefônica Brasil, a Ágora destaca que os resultados divulgados no segundo trimestre foram positivos, pois apresentaram recuperação das receitas de telefonia móvel, com aceleração tanto no segmento pós-pago quanto no pré-pago.
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“Acreditamos que a empresa está se movendo na direção certa, especialmente em relação à implantação de FTTH (Fiber to the Home) em português, fibra óptica até a casa. Notamos que o ativo VIVT3 está descontado, negociando com um múltiplo que representa um desconto em torno de 20% em relação à sua média de cinco anos. A Telefônica Brasil é uma empresa que paga bons dividendos e estamos mais otimistas com o case de investimento”, diz a Ágora.
Por sua vez, a Guide informa que a companhia possui um portfólio completo de serviços de telecomunicações para pessoas físicas, além de soluções corporativas para empresas de todos os tamanhos. “Vemos os papéis da empresa sendo negociados a um múltiplo atraente quando comparado a sua média histórica, e ainda possui um dividend yield robusto”, diz.
Em segundo lugar também tivemos um empate, desta vez entre Itaúsa (ITSA4), Vale (VALE3) e B3 (B3SA3), todas com quatro indicações cada.
Ágora Investimentos
Para o mês de outubro, a Ágora não realizou nenhuma troca. Portanto, a carteira ficou composta da seguinte forma:
Ação |
Itaúsa (ITSA4) |
Ecorodovias (ECOR3) |
Taesa (TAEE11) |
Ambev (ABEV3) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |
Ativa Investimentos
A Ativa também não realizou nenhuma mudança. Confira as recomendações:
Ação |
Bradesco (BBDC4) |
BB Seguridade (BBSE3) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |
Taesa (TAEE11) |
Vibra Energia (BRDT3) |
Vale (VALE3) |
B3 (B3SA3) |
Transmissão Paulista (TRPL4) |
Elite Investimentos
Já a Elite realizou uma substituição, retirando as ações do Itaú Unibanco (ITUB3) para a inclusão de Itaúsa (ITSA4). Confira a lista:
Ação |
Bradesco (BBDC4) |
BB Seguridade (BBSE3) |
Vibra Energia (BRDT3) |
Engie Brasil (EGIE3) |
Itaúsa (ITSA4) |
Sanepar (SAPR11) |
Taesa (TAEE11) |
Transmissão Paulista (TRPL4) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |
Vale (VALE3) |
Genial
A Genial também realizou uma alteração, saíram as ações da Bradespar (BRAP4) e entraram as ações da Itaúsa (ITSA4). Confira as recomendações:
Ação |
Itaúsa (ITSA4) |
Taesa (TAEE11) |
Cyrela (CYRE3) |
Cesp (CESP6) |
Copasa (CSMG3) |
Guide
Para o mês de outubro, a Guide realizou duas substituições. Saem Banco do Brasil (BBAS3) e Tim (TIMS3) e entram Taesa (TAEE11) e Telefônica Brasil (VIVT3). Veja a lista:
Ação |
CPFL (CPFE3) |
Itaú Unibanco (ITUB4) |
Klabin (KLBN11) |
Petrobras (PETR4) |
Porto Seguro (PSSA3) |
Taesa (TAEE11) |
Vale (VALE3) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |
Nova Futura
A Nova Futura não realizou nenhuma mudança em seus ativos. Confira as recomendações:
Ação |
B3 (B3SA3) |
Cyrela (CYRE3) |
Gerdau (GGBR4) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |
Transmissão Paulista (TRPL4) |
Nu Invest
Para outubro, a Nu Invest apenas adicionou a ação da Kepler Weber (KEPL3) na sua carteira. Confira a lista:
Ação |
BrasilAgro (AGRO3) |
Copel (CPLE11) |
Kepler Weber (KEPL3) |
Taesa (TAEE11) |
Vale (VALE3) |
Ambev (ABEV3) |
B3 (B3SA3) |
Coca Cola (COCA34) |
Itaúsa (ITSA4) |
Vibra Energia (BRDT3) |
Órama
A Órama não realizou nenhuma alteração na sua carteira. Sendo assim, as recomendações são:
Ação |
Banco ABC (ABCB4) |
Bradesco (BBDC4) |
Minerva (BEEF3) |
Cesp (CESP6) |
Engie (EGIE3) |
Terra Investimentos
Por fim, a Terra também não realizou nenhuma alteração em suas recomendações. Portanto, a lista segue da seguinte forma:
Ação |
B3 (B3SA3) |
Copasa (CSMG3) |
CCR (CCRO3) |
BB Seguridade (BBSE3) |
Telefônica Brasil (VIVT3) |