A sessão desta quinta-feira (12) é de altas modestas na Europa e de índices futuros em Nova York levemente negativos. O comportamento das Bolsas é de espera, uma vez que o dia reserva o dado de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, com à expectativa de que a taxa anualizada mostre desaceleração de 7,1% em novembro para 6,5% em dezembro. Com isso, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) teria espaço para regredir em sua postura mais agressiva na condução da política monetária.
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Com esse pano de fundo, mais cedo, o CPI de dezembro na China, que avançou de 1,6% em novembro para 1,8% na leitura anualizada, não deu grandes direcionadores aos mercados asiáticos, que encerraram levemente positivos em ajuste ao comportamento das Bolsas ontem. É válido destacar, que o avanço da inflação chinesa já reflete a abrupta abertura da economia em meio ao abandono da política de Covid-zero.
A quinta-feira (12) reserva no Brasil o volume de serviços de novembro, com expectativa de crescimento de 0,2% ante queda de 0,6% em outubro. Além disso, o primeiro pacote de medidas econômicas do Ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad, deve ser apresentado hoje. De maneira mais granular, o mercado deve se ajustar à notícia de ontem à noite de que a Americanas identificou inconsistências em seu balanço.
Agenda econômica
Brasil: Às 9h saem os dados do volume de serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Às 11h o Tesouro fará leilão de NTN-F e LTN. Por fim, ao longo do dia, é aguardado o anuncio do primeiro pacote de medidas econômicas do Ministério da Fazenda.
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EUA: Hoje, às 10h30, a inflação ao consumidor de dezembro é o destaque da agenda internacional. Além disso, três dirigentes do Fed discursam ao longo do dia: Patrick Harker, da Filadélfia; James Bullard, de St. Louis; e Thomas Barkin, de Richmond.