Abertura de Mercado: IBOV deve sentir volatilidade externa

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No exterior, os índices futuros das bolsas de NY realizam lucros nesta terça-feira e as bolsas europeias buscam fôlego
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, reagindo a restrições de oferta na Noruega, país produtor em que os petroleiros estão em greve, e no Golfo do México, região produtora por onde passa mais uma tempestade tropical
Para hoje, investidores seguem de olho em Trump, bem como aguardando eventual acordo político para novos estímulos fiscais nos Estados Unidos. Além disso, o mercado deve avaliar discursos de Jerome Powell (Fed), Christine Lagarde (BCE) e Kuroda (BOJ)

No exterior, os índices futuros das bolsas de NY realizam lucros nesta terça-feira e as bolsas europeias buscam fôlego, após a presidente do BCE dizer que pode injetar mais estímulos na economia. Ontem, o dia foi de rali em NY e Europa, após o presidente americano, Donald Trump, confirmar que teria alta do hospital. Também ajudou a perspectiva de suporte adicional de estímulos fiscais iminentes.

No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, reagindo a restrições de oferta na Noruega, país produtor em que os petroleiros estão em greve, e no Golfo do México, região produtora por onde passa mais uma tempestade tropical. Ontem, o petróleo chegou a subir 5%.

Para hoje, investidores seguem de olho em Trump, bem como aguardando eventual acordo político para novos estímulos fiscais nos Estados Unidos. Além disso, o mercado deve avaliar discursos de Jerome Powell (Fed), Christine Lagarde (BCE) e Kuroda (BOJ).

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No Brasil, os ativos devem ficar sensíveis à volatilidade externa em meio a uma menor tensão fiscal, após o Ibovespa subir 2,21% e o dólar à vista cair 1,82%, a R$ 5,57, ontem. Os investidores continuarão monitorando a articulação política para definir fontes de financiamento para o programa social do governo, o Renda Cidadã, e o encaminhamento da agenda econômica e legislativa.

Há urgência neste debate, uma vez que grandes bancos nacionais e estrangeiros já enxergam risco iminente de uma crise fiscal no país pela falta de ação do governo e do Congresso para tentar estancar o crescimento acelerado da dívida pública.

Neste sentido, a aproximação de Guedes e Maia deve ser bem recebida no mercado. A expectativa é pela apresentação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que abarcará o programa social, prevista para quarta-feira.