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Tesouro Direto: taxas de títulos abrem em queda com temor sobre China

Mercados tentam uma recuperação após começo de semana negativo

Tesouro Direto: taxas de títulos abrem em queda com temor sobre China
Situação da China preocupa mercados. Foto: Envato Elements
  • Os investidores seguem temerosos quanto a uma possível desaceleração econômica da China
  • Até às 9h19, o Tesouro Prefixado com juros semestrais para 2033 oferecia rentabilidade de 12,19%, o que significa uma queda de 0,13 ponto percentual em relação a última sessão
  • Os retornos reais nos títulos atrelados à inflação também estão em retração. A maior delas está no Tesouro IPCA+ com vencimento para 2026

As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto abriram em queda nesta terça-feira (26). Os investidores seguem temerosos quanto a uma possível desaceleração da China. O país enfrenta um novo surto de coronavírus e está instituindo lockdowns rigorosos nas principais cidades.

Os efeitos sobre a recuperação econômica mundial de uma desaceleração chinesa não são desprezíveis – e o mercado já reage à possibilidade. Os futuros de minério de ferro negociados em Dalian caíram 4,30% na sessão anterior, enquanto o petróleo brent caiu 2,45%.

“Internamente, essa indefinição das bolsas internacionais pode limitar o apetite ao risco por parte dos investidores locais. Em paralelo, a retomada da divulgação do Relatório Focus e as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, devem ser direcionadores na última sessão do início do período de silêncio pré-Copom, que será realizado na próxima semana”, afirma a Ágora, em relatório.

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No curto prazo, essa conjuntura contribui para a diminuição das expectativas para os juros futuros. Até às 9h19, o Tesouro Prefixado com juros semestrais para 2033 oferecia rentabilidade de 12,19%, o que significa uma queda de 0,13 ponto percentual em relação a última sessão.

Os Tesouros Prefixados também para 2025 e 2029 também apresentam baixas de 0,09 e 0,12 ponto percentual. Os retornos reais nos títulos atrelados à inflação também estão em retração. A maior delas está no Tesouro IPCA+ com vencimento para 2026, cuja rentabilidade oferecida nesta manhã é de 5,32%, uma queda de 0,07 ponto percentual em comparação ao fechamento anterior.

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