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Por que as ações do Banco do Brasil se destacam entre bancos privados

A Genial Investimentos diz que a instituição tem entregado um lucro e rentabilidade aos níveis do Itaú

Por que as ações do Banco do Brasil se destacam entre bancos privados
Foto: Paulo Whitaker/Reuters
  • O mais surpreendente, segundo a Genial, foi que “além de vir com o mesmo lucro nominal e ROE do Itaú, o BB está melhor capitalizado e ainda consta com um maior colchão de cobertura para crédito duvidoso”
  • A Genial recomenda a compra do BB e estabelece preço-alvo de R$ 45,40, um potencial de 13,59% em relação ao fechamento de quarta-feira (10)

Por Isabela Moya –  A Genial Investimentos diz, em relatório, que o Banco do Brasil tem entregado um lucro e rentabilidade aos níveis do Itaú, benchmark no segmento de bancos. “O Banco do Brasil definitivamente resolveu provar que não vai ser a eleição presidencial que vai atrapalhar sua trajetória de melhora de lucro, e por consequência, incitando um fechamento do grande desconto de valuation”, dizem os analistas da Genial Eduardo Nishio e Bruno Bandiera.

Às 15h13, as ações do Banco do Brasil subiam 5,03%, precificadas a R$ 41,98. A empresa figura entre as maiores altas do Ibovespa hoje, que apresenta alta de 0,45%, aos  110.734 pontos.

Veja como o balanço do Banco do Brasil impressionou analistas de mercado.

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O BB negocia a um múltiplo de 0,7 vez o índice de Preço sobre Valor Patrimonial (PBV), enquanto o Itaú é negociado a 1,6 vez, aponta a corretora. “Com um lucro recorrente de R$ 7,8 bilhões e um ROE 20,2%, o BB finalmente chega no topo do ranking depois de um bom tempo rodando com uma rentabilidade bem aquém dos seus pares privados”, afirma a Genial, reforçando que o lucro ajustado (que teve alta de 55% no comparativo anual e 18% no trimestral) bateu as expectativas da casa em 16,3% e superou o consenso em 19,3%.

O mais surpreendente, segundo a Genial, foi que “além de vir com o mesmo lucro nominal e ROE do Itaú, o BB está melhor capitalizado e ainda consta com um maior colchão de cobertura para crédito duvidoso”.

Para a corretora, o forte resultado fez com que o banco melhorasse seu guidance para o ano de 2022. “Estávamos acima do consenso com R$ 27b de lucro para o BB em 2022 e acreditamos que o mercado deva migrar em mais de 10% as estimativas para o meio do novo guidance de R$ 28,5b”, completam os analistas.

A corretora avalia ainda que o NII (receita líquida de juros), Fee (taxas por transação) e o PDD (provisão para créditos) tiveram forte crescimento com melhora na margem financeira. O NII, que atingiu R$ 17 bilhões, com alta de 11,2% no comparativo trimestral e 18,6% no anual, foi beneficiado pela receita de operações de crédito e pelas receitas de tesouraria.

Já as receitas de tarifas, que cresceram 4,3% no comparativo trimestral e 8,9% no anual, tiveram um avanço já esperado pela Genial devido à sazonalidade do primeiro trimestre. O crescimento do indicador Fee foi influenciado pela melhor performance comercial nos segmentos de gestão de ativos, seguros e crédito, avaliam os analistas em relatório.

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Para a corretora, o nível robusto de capital do banco – capital principal (tier 1) está em 15,41%, ante 8% exigidos pelo regulador – pode ampliar o payout mais à frente. “O soft guidance do managment até então é de que mesmo ao nível atual de capital o banco não deve aumentar o payout para o ano, mantendo-o em 40%. No entanto, com continuidade das boas dinâmicas, é provável que o BB eleve o payout mais adiante”, afirmam Nishio e Bandiera.

A Genial recomenda a compra do BB e estabelece preço-alvo de R$ 45,40, um potencial de 13,59% em relação ao fechamento de quarta-feira (10).

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