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As 10 ações que superam o risco fiscal e valorizam até 180% em 1 ano, enquanto o Ibov estaciona

Petrobras ocupa a 10ª colocação entre as mais valorizadas, enquanto líder do ranking sobe quase o dobro de Marfrig (MRFG3), 2ª colocada

As 10 ações que superam o risco fiscal e valorizam até 180% em 1 ano, enquanto o Ibov estaciona
Embraer (EMBR3) lidera entre as ações que mais se valorizaram em 1 ano na Bolsa de Valores. (Foto: Adobe Stock)

O risco fiscal do Brasil penalizou a performance do Ibovespa ao longo dos últimos 12 meses. Segundo dados da Com Dinheiro, plataforma de inteligência financeira, o principal índice da B3 apresentou uma valorização tímida de 0,27%  durante o período – de 23 de novembro de 2023 a 21 de novembro de 2024. No entanto, algumas ações da Bolsa de Valores conseguiram ir além e entregar aos seus investidores rendimentos de quase 180%, mesmo em um cenário mais adverso para os ativos de renda variável.

É o caso da Embraer (EMBR3) que lidera o ranking com ampla vantagem das ações mais rentáveis dos últimos 12 meses. De acordo com os dados do levantamento, os papéis da companhia avançaram 179,57%. O desempenho foi 84,9 pontos porcentuais superiores ao da Marfrig (MRFG3) que avançou 94,67% durante o mesmo período, sendo a segunda mais rentável da Bolsa.

Logo depois, apareceram as ações da Santos BRP (STBP3) e da BRF S.A (BRFS3) que apresentaram, respectivamente, ganhos de 86,95% e de 78,79%,. “Os investidores que deixaram de comprar e aplicaram nas ações desta lista tiveram excelentes retornos nos últimos 12 meses”, informou Filipe Pereira, diretor da plataforma.

Veja as ações mais rentáveis nos últimos 12 meses

Ação
Rentabilidade em 12 meses
Embraer (EMBR3) 179,57%
Marfrig (MRFG3) 94,67%
Santos BRP (STBP3) 86,95%
BRF (BRFS3) 78,79%
WEG (WEGE3) 60,66%
JBS (JBSS3) 59,93%
CEMIG (CMIG4) 58,38%
Sabesp (SBSP3) 45,44%
Caixa Seguridade (CXSE3) 34,07%
Petrobras (PETR3) 22,35%
Ibovespa 0,27%
Fonte: ComDinheiro/*Análise realizada de 23 de novembro de 2023 e 21 de novembro de 2024

Os números chamam a atenção dos investidores, mas não significam necessariamente uma oportunidade de investimento. Ferreira ressalta que os investidores precisam analisar o contexto macroeconômico e a atual condição financeira das empresas para avaliar se há espaço para novas valorizações. “As dinâmicas e o setor de cada empresa, variáveis macroeconômicas como inflação, políticas das empresas, como distribuição de dividendos, práticas de ESG (referentes à sustentabilidade governamental e social e à governança) e a própria reputação no mercado”, afirma Ferreira.

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No pregão desta quinta-feira (28), o Ibovespa encerrou o dia com uma queda de 2,4% – com forte penalização de ações da Bolsa de Valores – com a reação do mercado aos detalhes da proposta de corte de gastos. O plano era bastante aguardado pelos investidores em virtude do descontrole das contas públicas que elevada o risco fiscal do País – confira mais aqui.