As ações da Azul (AZUL4) estão caindo 6,5% no pregão desta segunda-feira (3), aos R$ 4,30, na maior derrocada do Ibovespa na sessão. A queda dos papéis é reflexo de um movimento de realização de lucros após o ativo saltar mais de 20% em janeiro, na esteira das notícias positivas sobre a reestruturação da dívida da companhia aérea. O aumento dos preços do querosene de aviação também amplificam o fluxo negativo em AZUL4 no pregão, já que o combustível vai ser reajustado em 8% a partir deste mês, o que significa um acréscimo de R$ 0,31 por litro. No acumulado do ano, a alta já é de 15,6% nos preços, segundo informações do Broadcast.
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Também segue no radar dos investidores o desenrolar da combinação de negócios entre a Azul e Gol (GOLL4), que deve ser analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Vemos a aprovação como um desafio dado que, de acordo com a Anac, Azul e Gol tiveram uma participação de mercado combinada de 61% dos passageiros domésticos do Brasil nos 11 meses de 2024, e também porque 60% dos passageiros domésticos de ambas as empresas vêm de rotas operadas por ambos os players”, apontou o Bank Of America (BoFA), em relatório.
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