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IRB (IRBR3) salta 5% após fim do regime de fiscalização especial da Susep

A fiscalização da empresa começou em maio de 2020, quando foram reveladas fraudes contábeis

IRB (IRBR3) salta 5% após fim do regime de fiscalização especial da Susep
(Foto: Aline Bronzati/Estadão Conteúdo)
  • O IRB finalmente saiu do regime de fiscalização da Susep, no qual estava submetido desde maio do ano passado
  • De acordo com fato relevante divulgado pelo ressegurador, a decisão foi tomada de forma unânime pelo Conselho Diretor do órgão regulador
  • Para conseguir o encerramento da fiscalização especial, a empresa precisou comprovar que tinha as reservas de dinheiro necessárias para arcar com os compromissos estabelecidos com os segurados

O IRB Brasil (IRBR3) finalmente saiu do regime de fiscalização da Susep (Superintendência de Seguros Privados), no qual está submetido desde maio do ano passado, quando as fraudes contábeis nos balanços da companhia vieram à tona.

De acordo com fato relevante divulgado pelo ressegurador, a decisão foi tomada de forma unânime pelo Conselho Diretor do órgão regulador em reunião extraordinária realizada na terça-feira (06).

Como reflexo da notícia, as ações do IRB engataram um movimento de forte alta nas primeiras horas do pregão. Até às 11h53, IRBR3 saltava 4,93%, cotado a R$ 6,38.

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“Após a volta à lucratividade, de acordo com os resultados mensais já apresentados à Susep, o encerramento da fiscalização especial é um marco relevante, que definitivamente vira uma página na história da companhia e a posiciona para o futuro”, afirma Antonio Cassio dos Santos, presidente do Conselho de Administração do ressegurador.

Para conseguir o encerramento da fiscalização, o IRB teve que apresentar os ativos exigidos para garantir as provisões técnicas definidas pela Susep. Em outras palavras, a precisou comprovar que tinha as reservas de dinheiro necessárias para arcar com os compromissos estabelecidos com os segurados.

Em janeiro deste ano, o IRB apresentou resultados positivos primeira vez desde o início dos escândalos. A companhia lucrou R$ 17,9 milhões no mês, revertendo o prejuízo de R$ 132 milhões do mesmo período de 2020.

 

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