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Papéis de Magazine Luiza desabam após resultados fracos

Logo nos primeiros minutos do pregão desta terça-feira (15), ação despencou quase 10%

Papéis de Magazine Luiza desabam após resultados fracos
A varejista registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 79 milhões entre outubro e dezembro de 2021. Foto: J.F. Diorio/Estadão
  • A reação negativa do mercado acontece na esteira dos resultados do 4º trimestre, divulgados na noite anterior
  • “Os ventos contrários macro e uma base de comparação forte levaram a um trimestre fraco para Magazine Luiza”, ressaltou o Itaú BBA em relatório

O pregão desta terça-feira (15) começou difícil para a Magazine Luiza (MGLU3). Logo nos primeiros minutos após a abertura, os papéis despencaram quase 10%. Até 12h09, os ativos haviam recuperado parte da queda, mas ainda estavam em baixa de 6,19%, aos R$ 5. A reação negativa do mercado acontece na esteira dos resultados do 4º trimestre, divulgados na noite anterior.

A varejista registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 79 milhões entre outubro e dezembro de 2021. No mesmo período de 2020, a empresa lucrou R$ 232,1 milhões. No acumulado do ano passado, o lucro líquido ajustado foi de R$ 114 milhões, o que representa uma queda de 69,8% em comparação aos R$ 377,8 milhões obtidos em 2020.

“As vendas totais, incluindo todas as operações de lojas físicas (tradicionais e virtuais) e e-commerce, caíram 7,6% na comparação anual. O maior responsável por essa queda foram as unidades físicas”, apontou a Genial Investimentos, em relatório.

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“Os ventos contrários macro e uma base de comparação forte levaram a um trimestre fraco para Magazine Luiza”, ressaltou o Itaú BBA em relatório. “A utilização pela companhia da maior parte da provisão de estoque de R$ 395 milhões realizada no 3T21 ressalta o cenário desafiador.”

Além dos resultados abaixo do esperado, as casas enxergam um cenário difícil à frente para a companhia. Com juros e inflação altos, o varejo ainda deve sofrer e o papel deve permanecer longe do preço atingido em 2020, de mais de R$ 24.

Ainda assim, é esperado uma alta expressiva até o fim de 2022, em função do forte movimento vendedor das últimas semanas. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 8, o que representa uma alta de 60% em relação ao fechamento de segunda-feira (14).

“Apesar de grandes desafios a serem vencidos no curto prazo, principalmente em relação ao cenário macro brasileiro, que manterá as margens e custos da empresa pressionadas em 2022, acreditamos que o forte sell-off (movimento de venda) do varejo deixaram oportunidades para o carrego de longo prazo”, afirma a Genial em relatório.

O Itaú também estabeleceu um preço-justo de R$ 12 para os papéis, com recomendação outperform, equivalente à compra.

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