• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Negociação de dívidas justifica investimento em ações de Azul e Gol?

Em um primeiro momento, mercado avaliou como positivas as medidas e ações responderam com altas expressivas

Por Luíza Lanza

07/03/2023 | 10:44 Atualização: 07/03/2023 | 15:38

Ações da Azul lideraram o Ibovespa. (Foto: Fabio Motta/Estadão)
Ações da Azul lideraram o Ibovespa. (Foto: Fabio Motta/Estadão)

As ações das companhias aéreas brasileiras foram as grandes estrelas do pregão da segunda-feira (6). Os papéis da Azul (AZUL4) fecharam o dia com um salto de 37,98%, cotados a R$ 9,99, enquanto os da Gol (GOLL4) tiveram alta de 23,78%, a R$ 6,35.

Leia mais:
  • Aéreas em crise: entenda fatores da queda generalizada de ações
  • Os 10 Fiagros que pagam os maiores dividendos mensais na Bolsa
  • Avenue: O Brasil não é suficiente para uma carteira moderna
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Como contamos nesta reportagem, os ganhos foram motivados principalmente por dois fatores: o crescimento de 60% na receita da Azul divulgado no balanço trimestral da companhia e as medidas anunciadas pelas aéreas para lidar com o endividamento.

Na última sexta-feira (3), a Gol já havia anunciado que a sua controladora, a Abra, vai conceder um financiamento de US$ 1,4 bilhão em secured notes sênior (SSN) para 2028, que podem ser substituídas por secured notes sênior intercambiáveis (ESSN) com o mesmo ano de vencimento. O prazo do financiamento é março de 2028, com juros de 18% ao ano, sem a possibilidade de pagamento antecipado.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A medida reestrutura a dívida da Gol, prolongando a data de pagamento das obrigações com a Abra e adicionando cerca de US$ 451 milhões ao caixa da companhia no curto prazo.

Logo depois foi a vez da Azul anunciar, ainda no domingo (5), que firmou um contrato com seus arrendadores de aeronaves para pagar mais de 90% de suas dívidas. O acordo determina que os arrendadores eliminem diferimentos relacionados à pandemia, assim como a diferença entre as taxas contratuais de arrendamento e as taxas atuais do mercado.

Com isso, a parcela do fluxo de caixa da companhia que era projetada para pagamento dessas obrigações em 2023 será eliminada, o que deve fazer com que a Azul comece a gerar caixa já em 2024. Em troca, os arrendadores receberão um título de dívida negociável com vencimento em 2030 e ações precificadas que reflitam a nova estrutura de capital da empresa, disse o comunicado da Azul.

Pedro Bruno, analista de Transportes e Bens de Capital da XP, avalia que a medida anunciada pela Azul parece até mais positiva do que a da Gol. Isso porque, a grosso modo, enquanto a primeira companhia postergou o pagamento de suas obrigações, a segunda optou por um mecanismo chamado de “power-by-the-hour”, um modelo que fixa um valor pré-determinado de pagamento para a hora de voo da aeronave. Assim, o pagamento das dívidas fica atrelado ao retorno obtido pela companhia.

Publicidade

“Nesse modelo, a Gol acaba abrindo mão um pouco de market share (fatia de mercado), já que quanto mais voar, mais tem que pagar”, explica Bruno. “Essa é até uma das principais razões para explicar por que a Azul cresceu mais nesse período mais recente do que a Gol.”

Em diferentes medidas, as notícias de reestruturação das dívidas das companhias aéreas foram muito bem recebidas pelo mercado – o que explica grande parte das valorizações vistas nesta segunda-feira. Ainda assim, não acalma totalmente os ânimos de um setor com vários problemas no radar.

“O encaminhamento de uma das grandes dúvidas do mercado quanto à sustentabilidade das companhias aéreas é um drive positivo”, diz Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos. “Mas não custa lembrar que o setor costuma ter grande dificuldade em controlar custos devido à exposição a insumos dependentes de dólar (como a querosene de aviação), correlação com a economia e intensivo em capital.”

As medidas não mudam a recomendação para as ações

O setor de companhias aéreas vem apanhando na Bolsa de valores faz um bom tempo, desde a eclosão da pandemia da Covid-19, e sem sinais de recuperação mesmo com a normalização das atividades.

Como mostramos nesta reportagem, trata-se de um cenário complexo de crise. No pacote, além das consequências da baixa demanda por viagens nos últimos três anos, estão o aumento dos custos operacionais com o querosene de aviação (QAV) e até mesmo o escândalo fiscal da Americanas (AMER3), que acendeu a desconfiança para as empresas endividadas.

Publicidade

Até a noite da última sexta-feira, antes que as medidas de reestruturação das dívidas de Gol e Azul fossem anunciadas, existia no mercado um temor de que essas companhias estivessem correndo risco de quebrar. Agora, mesmo com os ventos mais positivos, analistas recomendam cautela a investidores.

“É um grande respiro para o setor, porque era o que estava pesando sobre as empresas, justamente a incerteza sobre esse processo de pagamento de dívida. Mas ainda tem algumas outras coisas que precisam ser avaliadas ao longo do caminho”, destaca Ygor Bastos, analista do setor de transportes da Genial Investimentos.

A Genial é uma das casas com visão mais pessimista para o setor em 2023. Bastos explica que existe uma expectativa pela queda no preço dos combustíveis no ano, o que daria um alívio no custo pago por essas companhias com o querosene de aviação. Por outro lado, há uma incerteza quanto à demanda por voos nos próximos meses com o fim da alta temporada de viagens, especialmente em uma conjuntura de tarifas altas e desaceleração da economia.

“Temos um patamar de tarifas que é o mais alto de todos os tempos, uma desaceleração econômica no Brasil e inflação subindo. Será que o consumidor vai estar apto a arcar com esses repasses?”, questiona o analista. “E ainda tem a questão fiscal que pode atrapalhar e jogar um pouco de pressão sobre o câmbio. Por isso, preferimos ficar de fora.”

Publicidade

A recomendação da Genial para a AZUL4 é neutra, com preço-alvo de R$ 15 por ação. Já para a GOLL4, a visão é mais negativa, com recomendação de venda dos papéis e preço-alvo de R$ 5,40.

Um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, com oito players do mercado, mostra que sete recomendam a manutenção dos papéis da Azul, enquanto um tem recomendação de venda dos ativos. Já para as ações da Gol, são cinco recomendações para manter, uma para venda e duas para compra.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • azul4
Cotações
01/11/2025 4h18 (delay 15min)
Câmbio
01/11/2025 4h18 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale vai pagar dividendos extraordinários em 2025? Lucro forte e dívida em queda no 3T25 animam investidor

  • 2

    Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

  • 3

    Como a reforma tributária vai atrapalhar a venda do seu imóvel?

  • 4

    Ações do Bradesco (BBDC4) caem forte na Bolsa após resultados do 3T25 e presidente do banco diz: “Não é retrato do balanço”; veja a explicação

  • 5

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Imagem principal sobre o Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Logo E-Investidor
Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Imagem principal sobre o Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Logo E-Investidor
Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Imagem principal sobre o Como vai funcionar o novo modelo de rateio da Mega da Virada?
Logo E-Investidor
Como vai funcionar o novo modelo de rateio da Mega da Virada?
Imagem principal sobre o Cartão do INSS: veja os limites de saque para aposentados
Logo E-Investidor
Cartão do INSS: veja os limites de saque para aposentados
Últimas: Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque
Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque

O índice terminou o período em alta de 2,3%, passando de 146.172,21 pontos para 149.540,43 pontos

31/10/2025 | 18h46 | Por Jenne Andrade
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço
Mercado
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço

Resultado da Vale (VALE3), bem avaliado pelo mercado, contribuiu para a alta do índice da B3

31/10/2025 | 18h36 | Por Beatriz Rocha
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado
Mercado
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado

Receita abaixo do esperado frustra investidores, mas analistas ainda enxergam luz no fim do túnel

31/10/2025 | 15h03 | Por Bruno Andrade
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas
Mercado
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Analistas dizem que empresa está mais próxima após reduzir endividamento para próximo do centro da meta

31/10/2025 | 10h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador