O que este conteúdo fez por você?
- O dólar até começou a sessão desta segunda-feira (13) em baixa, refletindo a alta das commodities no exterior e dados positivos da balança comercial da China
- Contudo, por volta das 10h50, o movimento virou para o positivo em meio ao aumento da aversão a risco no exterior - os investidores globais ainda digerem o Relatório do Emprego dos EUA, que veio mais forte do que o esperado e reduziu as apostas em cortes de juros no país de Donald Trump
- Até às 11h45, o dólar subia 0,26% sobre o real, cotado a R$ 6,12
O dólar até começou a sessão desta segunda-feira (13) em baixa, refletindo a alta das commodities no exterior e dados positivos da balança comercial da China. Contudo, por volta das 10h50, o movimento virou para o positivo em meio ao aumento da aversão a risco no exterior – os investidores globais ainda digerem o Relatório do Emprego dos EUA, que veio mais forte do que o esperado e reduziu as apostas em cortes de juros no país de Donald Trump.
Leia também
Isto porque com a economia norte-americana ainda pujante, criando empregos, a tendência é de que a inflação permaneça resiliente e o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) tenha menos espaço para diminuir o juro. “Além disso, ao longo da manhã, alguns acontecimentos geopolíticos ganharam destaque e exerceram impacto significativo nos ativos. Em particular, os Estados Unidos e países da União Europeia aplicaram sanções ao petróleo russo, o que levou a uma disparada no preço da commodity, alterando, consequentemente, a trajetória de outros índices, como o câmbio”, afirma afirma André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, conta e cartão global Remessa Online.
Até as 11h45, o dólar subia 0,26% sobre o real, cotado a R$ 6,12.
Como fica o dólar em 2025?
Nesta segunda (13), também foi divulgado o segundo Boletim Focus do ano. O documento reúne as expectativas de agentes econômicos sobre indicadores importantes para a economia brasileira. Segundo a publicação, o dólar deve fechar 2025 cotado a R$ 6. Há quatro semanas, essa projeção estava a R$ 5,85.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Fatores internos e externos contribuem para a visão de dólar mais alto no futuro. Por aqui, as preocupações com o crescimento da dívida pública ajudam a impulsionar as projeções para a moeda. Já no mercado internacional, o juro ainda em patamares historicamente altos nos EUA atrai investidores para a renda fixa norte-americana, o que também fortalece a divisa globalmente. As promessas do presidente eleito Trump, como a taxação de produtos estrangeiros e deportação de imigrantes, também seguem no foco e podem contribuir para manter os juros e o dólar altos por lá.
*Com Estadão Conteúdo