Às 12h44min, as ações BBAS3 desabavam 12,24%, a R$ 25,80. Nesta quinta-feira (15), o banco estatal reportou lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no balanço do 1T25, queda de 20,7% na comparação com o ganho de R$ 9,3 bilhões no mesmo período do ano anterior.
O Banco do Brasil teve margem financeira bruta de R$ 23,88 bilhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 16,7%, queda de 5 pontos porcentuais na comparação com o mesmo período do ano passado, quando estava em 21,7%.
A companhia gerida por Tarciana Medeiros viu a inadimplência acima de 90 dias chegar a 3,9%, alta de 1 ponto porcentual na comparação com os 2,9% do mesmo período do ano anterior. O indicador foi puxado pelo agronegócio, cujos calotes atingiram 3,04%. Em meio a esse cenário, as Provisões para Devedores Duvidosos (PDD), dinheiro destinado para cobrir a falta de pagamento dos clientes, ficou em R$ 10,15 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 18,9% na comparação com o mesmo período de 2024.
Ainda nesse cenário conturbado, o vice-presidente financeiro (CFO) do Banco do Brasil (BBAS3), Marco Geovanne Tobias, disse em teleconferência com os analistas que o banco deve continuar pagando 40% do lucro em dividendos em 2025. Nesta reportagem, analistas do mercado financeiro fazem suas estimativas para as ações e os proventos do banco.