Banco Inter anuncia programa de recompra, mas ações fecham em queda

De acordo com comunicado da empresa, o programa de recompra deve acontecer em até o dia 2 de julho de 2022. A ideia da instituição financeira é “maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”, diz o Inter.

Segundo Rafael Rovai, analista da Inside Research, com menos ações circulando, aumenta a participação dos acionistas na empresa. “Episódios de recompra de ações costumam ser positivos para o acionista. Normalmente, é uma sinalização de que a companhia enxerga as ações subprecificadas”, afirma.

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Esse tipo de movimento costuma ser bem visto pelo mercado e acontecem em momentos de grande volatilidade, segundo Guilherme Martins, especialista em renda variável da EWZ Capital. “A gente vê isso acontecendo quando os papéis da empresa têm uma queda significativa dentro de uma janela de tempo”, avalia.

De acordo com Martins, o efeito positivo ainda depende de outras variáveis. “Não adiantada nada se o macroeconômico não se resolver. O aumento das variantes, o risco fiscal e os problemas políticos e econômicos são os fatores que irão determinar o desempenho das empresas daqui para frente”, ressalta o especialista da EWZ Capital.

Segundo levantamento da Economatica, os papéis do Banco Inter (BIDI11) fecharam o mês de dezembro com uma queda acumulada de 21,14%, cotados a R$ 28,57. Sobre recomendação para os papéis do Banco Inter, a Inside Research tem posição neutra para a companhia, com em R$ 61 por ação.

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