• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Por que Beyoncé e Kamala podem turbinar as ações de cannabis

Declaração da cantora e cenário político mais favorável à legalização acendem o alerta para os investidores

Por Luana Meneghetti

18/08/2021 | 10:00 Atualização: 18/08/2021 | 17:01

Performance de Jay-Z e Beyonce (Foto: Brian Snyder/Reuters)
Performance de Jay-Z e Beyonce (Foto: Brian Snyder/Reuters)

Em entrevista recente à revista americana Harper’s Bazaar, a cantora Beyoncé revelou que faz uso terapêutico da maconha e inclusive está investindo em uma fazenda para o cultivo da cannabis. Os produtos à base de canabidiol (CBD), substrato extraído da planta, são utilizados pela cantora para ajudar em casos de dor e estresse.

Leia mais:
  • Por que a pandemia cravou uma revelação para a indústria da cannabis
  • Vitreo lança fundo 100% voltado para a indústria de cannabis
  • Vendas globais de cannabis saltam 48% em um ano
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Investimentos em cannabis não são novidade na família Knowles-Carter: o marido da cantora, o rapper Jay-Z, já é um dos maiores produtores da cannabis na Califórnia. O fato é que a declaração de Beyoncé, aliada à presença de Kamala Harris no governo, pode estimular a procura por ações de cannabis, especialmente nos Estados Unidos.

Beyoncé é considerada uma das mulheres mais influentes do mundo – no Instagram são 199 milhões de seguidores e no Twitter são 15,9 milhões – e é bastante ativa no cenário político dos Estados Unidos. Além disso, ela cantou na cerimônia de posse do democrata Barack Obama (2009-2012), e repetiu o show no segundo mandato (2012-2016).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

De posição nitidamente democrata, a declaração da cantora pode tornar o ambiente ainda mais propício à legalização da cannabis nos EUA, podendo destravar um mercado bilionário.

Além do cenário político favorável com a maioria de democratas no Senado, a reclassificação da ONU que retira a cannabis da lista de drogas mais perigosas, e a legalização no México, acendem ainda mais as expectativas dos investidores para o mercado. “O atual cenário político nos Estados Unidos é mais favorável com a maioria dos democratas ocupando as cadeiras do Senado. A expectativa é que haja uma disposição maior para legalizar”, comenta o analista da Empiricus, Enzo Pacheco.

Legislações

Existem dois projetos de lei tramitando no congresso americano que podem beneficiar e destravar a indústria de cannabis nos Estados Unidos. Um deles é o MORE Act, que trata da descriminalização da cannabis. A relatora do projeto é Kamala Harris, atual vice-presidente do país. Em 2019, Kamala escreveu em seu Twitter que já era hora de legalizar a cannabis a nível federal.

It’s time to legalize marijuana at the federal level. https://t.co/Y1elBavbVK

— Kamala Harris (@KamalaHarris) July 27, 2019

Nos Estados Unidos, a maconha não é legalizada em nível federal. Por lá, os 50 estados têm autonomia para decidir sobre o uso da erva e atualmente ela já é permitida em 36 deles. Devido ao cenário, as empresas americanas de cannabis que atuam diretamente na produção, fabricação e comercialização de produtos, não podem negociar suas ações no país. Essas companhias estão listadas, em sua maioria, nas bolsas canadenses, país onde a cannabis é legalizada federalmente.

Publicidade

No entanto, a lei não permite que grandes agentes do mercado financeiro invistam fora dos Estados Unidos. Dessa forma, os grandes investidores – institucionais, fundos de investimento e os bancos – não podem investir nessas empresas americanas, ocasionando uma perda de bilhões de dólares que poderiam ser injetados nesse mercado.

Mas esse cenário está perto de mudar e para os analistas é apenas uma questão de tempo. “Hoje o que está em jogo não é mais se vai ser legalizada, mas quando”, diz George Wachsmann, sócio e chefe de gestão da Vitreo. Isso porque o país conta com o apoio da maioria: cerca de 68% da população americana é favorável à legalização. Só para termos de comparação, em 1972 esse percentual era de menos de 12%, de acordo com dados fornecidos pela Gallup.

O outro projeto de lei que promete destravar o mercado financeiro da cannabis é o SAFE Act, que trata da abertura do sistema bancário. Segundo Pacheco, as compras relacionadas à cannabis não podem ser transacionadas via serviços bancários das instituições federais sem que pese sanções. “Como é ilegal a nível federal, os grandes bancos evitam negócios com essas empresas. As transações são via dinheiro vivo ou no máximo cartão de débito”, explica Pacheco.

A lei também vai permitir que os empresários ligados aos negócios de cannabis consigam crédito e outros serviços junto às instituições bancárias. “Se aprovada, a lei tem potencial de grande valorização para o setor”, avalia.

Por que investir?

De novembro de 2020 até o início do ano, o índice NAMMAR (North American Marijuana) chegou a valorizar 150%, impulsionado pela eleição de Joe Biden e pela vice-presidente Kamala Harris. O caso das GameStop também ajudaram a inflar esse índice no início do ano.

Publicidade

Embora o índice NAMMAR agora acumule quedas superiores a 20% nos últimos três meses, as expectativas de crescimento do mercado de cannabis e o atual cenário político nos Estados Unidos são bastante favoráveis aos investidores que pensam em ganhos de longo prazo. “É um setor com forte crescimento contratado para os próximos anos. O investidor tem possibilidade de ganhar dinheiro, mas tem que ter consciência que é um investimento de longo prazo, de três a cinco anos”, aponta Pacheco.

O mercado de cannabis pode chegar a valer US$ 104 bilhões até 2024, segundo estimativas da Prohibition Partners, empresa que estuda e analisa dados sobre o mercado de cannabis no mundo. As projeções do Banco Montreal aumentam esse valor para US$ 194 bilhões em 2026. E as projeções podem ser ainda maiores se nos próximos anos se a legalização evoluir em outros países. Atualmente, a cannabis é legalizada para fins terapêuticos em 50 países, inclusive o Brasil, que entrou nessa lista em 2014.

Segundo dados da Empiricus contidos no relatório CannaBiden, em cinco anos a The Supreme Cannabis Co. gerou ganhos de 161.900% ao investidor, a Maple Leaf Green World mais de 7,500% em quatro anos, a 22nd Century Group mais de 3.000% em um ano e quatro meses, a Endexx mais de 32.000% em um ano, a Surna Inc mais de 4.386% em cinco meses, e a Axim Biotechnologies mais de 8.948% em quatro meses.

De acordo com os cálculos da Empiricus, se o investidor tivesse alocado cerca de US$ 100 em cada um desses papéis – US$ 600 no total – o retorno teria sido de mais de US$ 218 mil, o que corresponde a R$ 1,1 milhão. Se o investimento fosse maior, de US$ 1 mil, o retorno seria de US$ 2,1 milhões, cerca de R$ 11 milhões.

Como investir

No Brasil, existem alguns fundos para os investidores interessados neste ativo. A Vitreo foi pioneira no mercado brasileiro a oferecer exposição aos ativos de cannabis. A fintech possui duas soluções: o Vitreo Canabidiol, voltado para investidores qualificados com patrimônio de R$ 1 milhão, com taxa de administração de 0,9% ao ano. E o Vitreo Ativo, voltado para o público em geral, com taxa de administração de 0,72% ao ano. Ambos com tíquete mínimo de entrada de R$ 100.

Publicidade

George conta que os fundos possuem empresas atuantes em diversos segmentos com atividades atreladas à indústria de cannabis, desde empresa de cultivo legal, passando pelas farmacêuticas, até empresas de cosméticos. “O mercado de cannabis é bastante volátil. São fundos de risco e devem fazer parte de uma parcela pequena na carteira dos investidores. Mas, o interessante é que está em plena ebulição”, comenta Wachsmann.

Em pouco mais de dois anos, contando desde o início da operação dos fundos em 2019, o Vitreo Canabidiol soma uma rentabilidade de 53,01% para os seus 8,5 mil cotistas, e o Canabis Ativo acumula 14,38% de rentabilidade para os 13 mil cotistas.

A XP também fornece uma solução: o Trend Cannabis FIM. O fundo está disponível para investidores em geral com aplicação mínima de R$ 100. A taxa de administração do fundo é de 0,5% ao ano e não há cobrança da taxa de performance. As companhias com maior peso do fundo são Aurora Cannabis, GW Pharmaceuticals e Cronos Group.

No Brasil

No Brasil, a pauta da cannabis para fins medicinais também tem evoluído. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não classifica a cannabis sativa como medicamento, mas autoriza a importação destes medicamentos via receita médica. O órgão regulador aprovou, em dezembro de 2019, a venda de medicamentos à base de maconha em farmácias e drogarias e a fabricação de medicamentos, com a ressalva de que os insumos sejam importados, mas o plantio da erva não teve sua aprovação.

O Projeto de Lei 399/15 tenta regulamentar o plantio para fins medicinais e a comercialização desses medicamentos. Em junho deste ano, o PL foi aprovado pela comissão especial da Câmara dos Deputados com 17 votos a favor e 17 contra. O projeto aguarda deliberação do recurso na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Publicidade

No Brasil, estima-se que mais de 20 mil pessoas usam maconha medicinal para tratamentos médicos, de acordo com o relatório da Empiricus.

A HempMeds, subsidiária da empresa de capital aberto Medical Marijuana, Inc, atua no Brasil desde 2015 via importação e prescrições médicas. No ano passado, a companhia anunciou ao mercado que planejava a abertura de capital na B3. Os planos, no entanto, não vingaram.

“Uma abertura de mercado no país ainda é muito sensível. No momento, outros projetos foram priorizados dentro da empresa – como a ampliação de médicos prescritores – antes de pensarmos em um IPO”, diz Matheus Patelli, diretor executivo da HempMeds no Brasil. No entanto, a abertura de capital não é descartada no longo prazo.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Cannabis
  • Conteúdo E-Investidor
  • EUA
  • Fundos de investimento
  • Investimentos
Cotações
19/05/2025 0h15 (delay 15min)
Câmbio
19/05/2025 0h15 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mansão de Taylor Swift é colocada à venda por valor milionário; veja quanto
Logo E-Investidor
Mansão de Taylor Swift é colocada à venda por valor milionário; veja quanto
Imagem principal sobre o Bonecas que valem até R$ 12 mil? Confira os preços de um bebê reborn
Logo E-Investidor
Bonecas que valem até R$ 12 mil? Confira os preços de um bebê reborn
Imagem principal sobre o Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Logo E-Investidor
Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Imagem principal sobre o Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Logo E-Investidor
Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Imagem principal sobre o Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Logo E-Investidor
Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Últimas: Mercado
Gripe aviária: quais ações de frigoríficos serão impactadas pela suspensão da venda de frango?
Mercado
Gripe aviária: quais ações de frigoríficos serão impactadas pela suspensão da venda de frango?

Uma única empresa é apontada como a grande penalizada pelas barreiras impostas neste sábado (17))

18/05/2025 | 12h47 | Por Bruno Andrade
Banco do Brasil (BBAS3) em queda: oportunidade de compra ou sinal de alerta?
Mercado
Banco do Brasil (BBAS3) em queda: oportunidade de compra ou sinal de alerta?

Ações do banco lideram perdas do Ibovespa no pregão após resultados decepcionarem o mercado

16/05/2025 | 15h21 | Por Beatriz Rocha
Banco do Brasil (BBAS3) perde R$ 20,7 bi em valor de mercado em meio à frustração com balanço
Mercado
Banco do Brasil (BBAS3) perde R$ 20,7 bi em valor de mercado em meio à frustração com balanço

Montante equivale aos valores de mercado de empresas como Ambipar (AMBP3) e Hapvida (HAPV3)

16/05/2025 | 13h34 | Por Jenne Andrade
Méliuz (CASH3) muda “negócio”, compra R$ 160 milhões em bitcoin e ações disparam na Bolsa; entenda
Mercado
Méliuz (CASH3) muda “negócio”, compra R$ 160 milhões em bitcoin e ações disparam na Bolsa; entenda

Empresa diz ter se tornado a primeira "Bitcoin Treasury Company" da América Latina, mas novidade não agrada a a todos

16/05/2025 | 12h45 | Por Jenne Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador