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Mercado

Giovani Silva, da BlueLine: “É hora de olhar para as ações e comprar”

CEO Giovani Silva considera que aproximação entre governo e Centrão criou as condições para o bom momento da Bolsa brasileira

Por Thiago Lasco

08/06/2020 | 7:28 Atualização: 08/06/2020 | 13:09

Giovani Silva: "Fiquei surpreso com a resiliência da Bolsa diante da saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo." (Foto: divulgação)
Giovani Silva: "Fiquei surpreso com a resiliência da Bolsa diante da saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo." (Foto: divulgação)

A aproximação recente do Palácio do Planalto com o Senado e o Centrão afastou o risco de ruptura institucional e deu lastro para a recuperação do mercado brasileiro. Resultado: Bolsa em alta, juros e dólar caindo. Essa é a visão de Giovani Silva, fundador e CEO do BlueLine Asset Management.

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Após 17 anos como chefe de trading de América Latina do JP Morgan, Silva recrutou antigos companheiros e reforçou, no ano passado, a nova safra de gestoras de fundos. Hoje, o fundo multimercado BlueAlpha tem R$ 227 milhões sob gestão, com 60% da carteira em ativos internacionais da América Latina. 

Em entrevista ao E-Investidor, Silva fala do novo momento na carreira e analisa a reação dos mercados à retomada gradativa da economia no exterior e aos movimentos políticos no Brasil. Ele avisa: “Agora é hora de olhar para as ações e comprar.”

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E-Investidor – Com qual cenário a BlueLine está trabalhando no pós-pandemia, em termos de retomada da economia?

Giovani Silva – Algumas forças positivas empurram o mercado internacional para frente. Depois da recessão mais curta e profunda da história, o mercado já olha os números de julho e agosto, que estão muito fortes, pela imensa quantidade de estímulos que foi colocada. Só os EUA colocaram quase 20% do PIB, e a simples injeção de liquidez já faz a economia retomar mais rápido. Esse ambiente de grande liquidez e juros baixos leva as pessoas a comprarem ativos reais e Bolsa. Por outro lado, existe o risco de uma segunda onda de coronavírus, enquanto se corre em busca de uma vacina. Há um risco geopolítico, uma tensão entre China e EUA que é mais tecnológica que comercial. E as eleições presidenciais nos EUA acrescentam volatilidade ao cenário.

E-Investidor – E no Brasil?

O Brasil vive um momento delicado porque, além das crises sanitária e econômica, que são globais, tem uma crise institucional que é local. Estivemos perto de uma ruptura institucional, que seria grave. Mas essa reaproximação do Executivo com o Senado e também com o Centrão reduziu esse risco e melhorou o mercado. A Bolsa subiu, dólar e juros caíram. A retomada econômica do Brasil está um pouco atrás de outros países porque nossa curva de covid-19 está piorando, ainda não tivemos o pico da doença, e agora o Hemisfério Sul está entrando no inverno.

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E-Investidor – Qual a visão em relação à taxa de juros?

Em relação a juros, infelizmente o desemprego ainda vai permanecer alto, porque o nosso mercado de trabalho é muito rígido. Em mercados mais flexíveis, o desemprego sobe e rapidamente recua. Aqui, a volta será mais lenta e dolorosa. O ambiente desta crise é deflacionário, porque o choque de demanda é gravíssimo, brutal, muito maior que o choque da oferta (que poderia jogar a inflação para cima). Então acho que os juros vão permanecer baixos por mais tempo do que as pessoas estão imaginando.

E-Investidor – Além dos efeitos nocivos que a crise sanitária provoca, em termos de saúde pública e de recessão econômica, o Brasil tem de lidar com o fator político que também pesa no cenário. Na sua opinião, o que é mais problemático nesse momento: a falta de destreza política do Executivo, o ambiente desfavorável para as reformas ou o risco de um descontrole fiscal?

Essa expansão fiscal com base em orçamento de guerra, com transferência de dinheiro para estados e municípios, é muito importante que isso tudo seja transitório. Especialmente para o mercado de juros. Câmbio e juros olham muito para a questão fiscal. É crucial que o teto de gastos seja respeitado no ano que vem e exista uma sinalização de que a discussão das reformas administrativa e tributária será retomada, com uma coalizão política em torno do chamado centrão. Passando a fase mais aguda da crise, as reformas têm que andar.

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E-Investidor – Os últimos dias da Bolsa brasileira têm sido de otimismo, com o Ibovespa próximo dos 100 mil pontos e alívio da pressão sobre o dólar. Isso é uma marolinha ou o pior já passou? O momento é propício para ir às compras, ou ainda não se sabe qual é o fundo do poço e é melhor esperar a volatilidade diminuir?

Fiquei surpreso com a resiliência da Bolsa diante da saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo. Mesmo nos piores momentos do cenário internacional, com o Ibovespa em quase 60 mil pontos, sempre havia fluxo comprador. Claro que, se não houvesse normalidade institucional, tudo isso iria por água abaixo. Agora é hora de olhar para as ações e fazer stock picking mesmo. Usar a equipe de analistas para ver quais empresas estão muito descontadas, e comprar. É um bom momento de Bolsa, globalmente falando. Os outros mercados emergentes também estão tendo melhora, não apenas o brasileiro. O ambiente de risco está favorável, mas é preciso ficar de olho em uma eventual segunda onda do coronavírus, na tensão geopolítica entre China e EUA e nas eleições presidenciais norte-americanas.

E-Investidor – Você encerrou uma história de mais de 17 anos no JP Morgan para começar sua própria gestora. O que te fez dar esse passo?

Foi uma conjunção de timing pessoal e profissional. Completei 50 anos de vida, uma idade legal de pensar no próprio negócio, e 30 anos de experiência como trader. E entendi que os ventos da época eram bons, com juros caindo, abertura das plataformas dos bancos e uma demanda enorme por novos produtos. As pessoas não tinham onde investir.

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E-Investidor – A BlueLine nasceu em meio a uma leva de gestoras criadas por egressos de grandes bancos. Havia ali uma janela de oportunidade para as gestoras independentes?

O negócio das tesourarias foi afetado negativamente pelas novas regulações americanas, que limitaram demais o processo criativo dos bancos. Antes, o espaço deles para criar novos produtos de risco era maior. A onda regulatória tolheu isso, eles ficaram engessados, nada mais era permitido. Então, muitos investidores que buscavam esse tipo de produto nos bancos ficaram na mão.

E-Investidor – A Blue Line está comemorando um ano do fundo Blue Alpha. Qual é o balanço que você faz dessa primeira etapa?

O primeiro semestre de 2019 foi favorável, época de lua de mel com o governo Bolsonaro e a reforma da Previdência. Já o segundo semestre foi bem difícil, com a trade war entre Estados Unidos e China, o mercado estava bem menos óbvio. E aí veio o coronavírus. O nosso começo casou com todos esses eventos negativos, o que tornou a gestão do fundo mais complexa. Apesar disso, estou muito feliz com a performance dele. Nesses 367 dias, ele rendeu 8,80%, o que equivale a 180% do CDI. Conseguimos ganhar dinheiro no pior mês da crise, que foi março de 2020, e protegemos o capital do cliente nesse ambiente hostil. Hoje, temos R$ 227 milhões no fundo.

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E-Investidor – Uma peculiaridade do fundo Blue Alpha é que ele compra muitos ativos na América Latina. Por quê? O que há de tão interessante nesses mercados?

Nos meus 17 anos de J.P. Morgan, eu cuidei da tesouraria de toda a América Latina, operando juros, câmbio e Bolsa. O J.P. tem presença local em praticamente todos os países da região, eu tinha equipes locais nesses países e vivia viajando por eles. Então, além de conhecer bem as questões econômicas, políticas e sociais, eu operava esses mercados de forma bastante agressiva. Esses mercados não são eficientes, e quanto mais ineficiente é o mercado, maior a vantagem competitiva que se tem nele. Há boas oportunidades ali.

E-Investidor – Por quais empresas ou setores a estratégia do fundo Blue Alpha tem mais simpatia?

Nós gostamos de educação, petróleo, petroquímica, shoppings. Nossa carteira tem commodities lá fora, bancos do México, small caps nos EUA, empresas de altos dividendos nos EUA. Hoje, a alocação do nosso fundo é 60% em América Latina e 40% nos EUA.

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