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Mercado

BofA calcula os impactos das mudanças climáticas nos setores da Bolsa

A estimativa de investimentos para alcançar uma economia de carbono zero entre 2023 e 2050 seria de US$ 75 trilhões

Por Stephanie Tondo

07/11/2023 | 17:01 Atualização: 07/11/2023 | 17:03

Aumento da frequência de incêndios pode impactar setor de Seguros, diz BofA. (Foto: Envato Elements)
Aumento da frequência de incêndios pode impactar setor de Seguros, diz BofA. (Foto: Envato Elements)

Os custos da destruição climática em 2050 serão mais de duas vezes maiores que o investimento necessário para alcançar uma economia de zero carbono, estima uma pesquisa divulgada na última sexta-feira (3) pelo Bank of America (BofA). Segundo o levantamento, apesar de a transição energética contribuir para um aumento da inflação no curto prazo, a falta de ações nesse sentido pode ter um custo muito maior para os setores da Bolsa no futuro.

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De acordo com o relatório, a estimativa de investimentos para alcançar uma economia de carbono zero entre 2023 e 2050 seria de US$ 75 trilhões, enquanto o custo de não agir ou investir menos que o necessário nessa área corresponde a US$ 178 trilhões.

“A longo prazo, à medida que os preços dos créditos de carbono aumentam devido à taxação do carbono e os custos das energias renováveis ​​continuam a diminuir, estas opções sustentáveis ​​se tornam cada vez mais rentáveis, sugerindo o potencial para efeitos deflacionários quando se investe em soluções climate-friendly”, afirmou Dimple Gosai, estrategista-chefe de ESG do BofA Global Research em Nova York.

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Seguros

A decisão entre investimentos de curto prazo e benefícios de longo prazo é evidente no setor de seguros, aponta o relatório. Até 2040, a previsão é que as mudanças climáticas contribuirão para um aumento de 30% a 63% em perdas catastróficas seguradas nos mercados avançados (países desenvolvidos). Isso equivale ao pagamento de US$ 100 bilhões em prêmios.

“As seguradoras apelam aos proprietários para fortalecer suas propriedades, com custos de atualização variando de US$ 2.800 a US$ 18.000 para casas resistentes a incêndios florestais na Califórnia. O aumento dos prêmios de seguro dá aos proprietários três opções: aceitar um aumento de seis vezes, investir em melhorias caras na casa ou renunciar ao seguro.

Olhando para 2050, estima-se que 34 mil casas poderão ser perdidas anualmente devido a incêndios florestais, equivalentes a uma cidade inteira do tamanho de Asheville, Carolina do Norte, desaparecendo cada ano”, ressalta a pesquisa.

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Segundo o relatório, cada dólar gasto na construção de edifícios de acordo com normas de construção rígidas economiza US$ 11 em custos de reparo e recuperação de desastres, de acordo com estimativas da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA). Tais práticas podem reduzir o potencial de danos substanciais pagamentos de seguros, permitindo seguros mais acessíveis.

Agricultura

A inflação dos alimentos pode subir ainda mais caso ferramentas de adaptação climática, incluindo diversas tecnologias agrícolas, não sejam implementadas, alerta o BofA. O levantamento estima que as mudanças climáticas poderão resultar em custos anuais US$ 5 bilhões mais altos para o setor de agricultura, cerca de 20% acima dos custos atuais.

“As soluções AgTech exigem altos investimentos iniciais, mas descobrimos que com escala e com a ajuda de subsídios do governo, os agricultores poderiam teoricamente expandir as margens operacionais em 8-15 pontos à medida que se adaptam aos efeitos das mudanças climáticas. Essa melhoria da margem poderia se traduzir em uma redução dos custos alimentares no longo prazo”, destaca a pesquisa.

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Energia e combustíveis fósseis

Os setores de energia e combustíveis fósseis estão entre os maiores emissores de carbono. No entanto, o relatório aponta para a necessidade de fazer a transição energética de forma gradual e responsável, sem abrir mão de processos que reduzam as emissões.

“Os custos iniciais elevados dos projetos de energia renovável os tornam sensíveis às flutuações das taxas de juros, o que vem atrasando a adoção de tecnologias limpas e dificultando os investimentos públicos em descarbonização. Ao mesmo tempo, as usinas de combustíveis fósseis existentes ainda têm anos de vida útil e muitas vezes é mais rentável mantê-las funcionando. A desativação antecipada dessas usinas para a transição energética poderia levar a uma perda global de US$ 1,4 bilhões em lucros de valor presente, com impacto nas contas de energia dos consumidores”, destaca o estudo.

No caso do mercado de petróleo, o Bank of America aponta que o processo de captura e armazenamento de carbono (conhecido pela sigla de CCUS) pode ajudar a alcançar a meta de zerar as emissões em alguns processos. A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que limitar o uso do CCUS exigiria investimentos 40% mais elevados (em
tecnologias de descarbonização alternativas que são mais caras e mais incipientes).

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No entanto, o documento ressalta que à medida que os custos de energias renováveis diminuem, a adoção dessas modalidades pode ter um efeito deflacionário.

“Por exemplo, cada duplicação da capacidade cumulativa reduz o custo da energia solar em 24% e o custo das baterias de lítio em 19%. Já estamos percebendo que a energia renovável vem se tornando cada vez mais a escolha mais econômica para geração de eletricidade em comparação com alternativas de combustíveis fósseis”, acrescenta o BofA.

Companhias aéreas

O relatório também apontou que o aumento da frequência de desastres relacionados com o clima representa uma ameaça substancial às viagens aéreas. “Especialmente para os 13 dos 47 principais aeroportos dos Estados Unidos com pistas situadas a 3,6 metros acima do nível do mar, tornando-os altamente suscetíveis a tempestades e inundações”, avalia o relatório.

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Companhias aéreas podem enfrentar uma escalada significativa de 16% a 49% em custos com aeronaves e passageiros até 2050 devido ao aumento das temperaturas associado às mudanças climáticas. Por outro lado, os avanços na produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês) podem ajudar a melhorar a eficiência e reduzir os custos no longo prazo.

Vestuário e varejo

O setor de algodão nos Estados Unidos espera que o aumento da temperatura do planeta diminua as estações de cultivo em 40% das regiões produtoras, enquanto a seca pode impactar metade da colheita global até 2040.

“As mudanças climáticas afetarão negativamente a produção de matérias-primas e têxteis, criando efeitos em cascata dispendiosos em toda a indústria da moda se não forem tomadas medidas para mitigar esses efeitos”, destaca o levantamento.

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Responsáveis por mais da metade das exportações mundiais de têxteis e vestuário, fabricantes de peças de vestuário asiáticas podem ser afetadas pelo aumento do nível do mar e de inundações, assim como a perda de produtividade devido ao calor extremo. Esses impactos podem custar aos fabricantes US$ 65 bilhões em lucros perdidos até 2030 apenas em quatro países do Sudeste Asiático, calcula o estudo.

Além disso, marcas que não adotem medidas suficientes em matéria de sustentabilidade poderão enfrentar custos de ações judiciais de greenwashing. Por exemplo, o Walmart foi multado em US$ 3 milhões pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) por ter enganando os consumidores sobre o uso de bambu e rayon em seus produtos.

Entre as soluções apontadas pelo relatório estão a adoção de medidas de economia circular e o uso de tecnologias para produção sob demanda, reduzindo o desperdício nesse setor, além do investimento em serviços de reparos.

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