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Por que Ambev (ABEV3), Braskem (BRKM5) e Pão de Açúcar (PCAR3) tiveram os piores desempenhos da semana na Bolsa

Ambev, Braskem e Pão de Açúcar registraram as maiores baixas na semana de 27 a 31 de julho

Por que Ambev (ABEV3), Braskem (BRKM5) e Pão de Açúcar (PCAR3) tiveram os piores desempenhos da semana na Bolsa
Logo da Ambev (ABEV3) (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
  • Ibovespa terminou a semana em alta de 0,52%, aos 102.912,24 mil pontos
  • As três ações que mais perderam preço na semana foram Ambev (ABEV3), Braskem (BRKM5) e Pão de Açúcar (PCAR3)

Apesar de fechar a semana com três pregões em baixa, as altas do Ibovespa na segunda-feira (27) e na quarta-feira (29) sustentaram a semana positiva do principal índice da B3, que encerrou com alta de 0,52%, aos 102.912,24 mil pontos. No agregado de julho, o índice fechou o mês em alta de 8,27%.

Na semana, o dia de maior alta foi a segunda-feira (27), com variação positiva de 2,05%. No pregão o índice foi impulsionado pela espera do anúncio de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos que pode totalizar US$ 1 trilhão e novos sinais de retomada da economia chinesa.

Na outra ponta, o dia da maior queda foi na sexta-feira (31), com queda de 2%, aos 102.912 pontos . No último pregão de julho, as bolsas da Europa fecharam com forte desvalorização, reagindo à queda histórica de 12,1% do PIB da Zona do Euro – resultado maior do que se previa, refletindo os efeitos da pandemia de coronavírus.

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Apesar do semana positiva, nem todas as ações subiram no período. Os papéis com as maiores baixas foram Ambev (ABEV3), Braskem (BRKM5) e Pão de Açúcar (PCAR3).

Confira a seguir o que influenciou o desempenho desses três papéis.

Ambev (ABEV3): -6,90%

Com desvalorização de 6,90% na semana, as ações da empresa encerraram com a maior baixa no período, cotadas a R$ 13,90. Com dois pregões entre as maiores quedas do dia, o papel da empresa sofreu com a divulgação de seu balanço no 2T20.

Embora o declínio nas vendas de cerveja no Brasil seja muito menor do que as expectativas do mercado, a mudanças no mix de vendas levaram a margens de lucro menores.  “A pandemia está afetando a composição das vendas da Ambev, e isso chamou atenção”, disse Fernando Siqueira, gestor de ações da Infinity Asset, ao Broadcast.

No mês, as ações da empresa registraram baixa de 1,70% e 25,55% no ano.

Braskem (BRKM5): -5,55%

Com baixa de 5,55%, os papéis da companhia encerraram a semana com a segunda maior desvalorização, cotadas a R$ 22,80. O papel da empresa caiu sem nenhum motivo específico que justifique o desempenho fraco nas ações.

No mês, o papel da empresa tem desvalorização de 1,81% e de 23,62% no ano.

Pão de Açúcar (PCAR3): -5,21%

Com variação negativa de 9,66%, as ações da empresa fecharam o top 3 das maiores baixas da semana, cotadas a R$ 71. Os papéis da empresa foram penalizados devido a divulgação de seu balanço do 2T20.

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Apesar dos números apontarem alta de 20,3% nas vendas em mesmas lojas (que considera apenas unidades abertas há mais de um ano) do multivarejo, eles foram ofuscados na comparação com seu principal concorrente, o Carrefour Brasil.

Ao Broadcast, Guilherme Assis e Felipe Reboredo, do Safra, disseram, ao Broadcast, que a alta das vendas foi ofuscada pelos “impressionantes” 30% de avanço do Carrefour. Ainda, Daniela Bretthauer e Eric Huang, da Eleven Financial, afirmaram que diferença indica que o Carrefour “ganhou muita participação de mercado durante a crise”.

No mês, o papel da empresa tem valorização de 0,03% e no ano desvalorização de 18,28%.

*Com Estadão Conteúdo

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