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B3 (B3SA3) e Vale (VALE3) são as principais indicações nas carteiras de agosto; Weg (WEGE3) a principal baixa

Confira todas as indicações feitas por sete corretoras

B3 (B3SA3) e Vale (VALE3) são as principais indicações nas carteiras de agosto; Weg (WEGE3) a principal baixa
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O que este conteúdo fez por você?
  • Ações da da B3 (B3SA3) e Vale (VALE3) estão presentes em quatro das sete carteiras recomendadas das corretoras
  • Weg (WEGE3) foi deixou de ser recomendada por duas corretoras e não está mais indicada por nenhuma casa de investimento
  • Ao total, são 34 ações de diferentes empresas e Bradesco (BBDC4) também é destaque com três recomendações

Os papéis da B3 (B3SA3) e da Vale (VALE3) são as principais indicações entre sete carteiras recomendadas de diferentes corretoras para o mês de agosto. As ações da Bolsa brasileira e da mineradora estão presentes em quatro delas, sendo que em três as ações da B3 é novidade.

Na outra ponta, a ação da Weg (WEGE3) é a principal baixa para o mês. Até às 12h50 de sexta-feira (31), o papel apresentava a segunda maior valorização no ano no Ibovespa, 96,85%. Mas a empresa deixou de ser indicadapor duas corretoras e agora não está mais presente em nenhuma carteira recomendada.

Ao total, são 34 papéis de diferentes empresas e um ETF entre as sugestões para o investidor em agosto. Destacam-se positivamente, também, o papel do Bradesco (BBDC4), com recomendação de três corretoras. Logo após estão as ações da Via Varejo (VVAR3), BTG Pactual (BPAC11), Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobrás (PETR4) – todas indicadas por duas casas de investimento.

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Confira, abaixo, o que cada uma das corretoras indica para o mês e quais foram as mudanças realizadas:

José Francisco Cataldo, da Ágora Investimentos

Para o mês de agosto, a Carteira Top 10 da Ágora realiza três alterações e retira os ativos da BR Distribuidora (BRDT3), Klabin (KLBN11) e Lojas Renner (LREN3). Em seu lugar entram as da B3 (B3SA3), Suzano (SUZB3) e Randon (RAPT4).

A carteira agora é composta pelas ações da Itaú (ITUB4), Eletrobras (ELET6), CESP (CESP6), Suzano (SUZB3), B3 (B3SA3), Randon (RAPT4), Vale (VALE3), Lojas Americanas (LAME4), Petrobras (PETR4) e Rumo (RAIL3).

“Estamos em meio a safra de balanços corporativos, sendo assim buscamos empresas que possam apresentar números relativamente saudáveis para o período e seguimos priorizando a boa diversificação das carteiras. Gostamos de teses mais defensivas, com ações do setor elétrico, além de ativos ligados ao crescimento do mercado de capitais no Brasil e dependentes da recuperação econômica mais forte nos trimestres a seguir. Vemos valor em blue chips como Petrobras e Vale, e sugerimos empresas que pagam dividendos, como forma de reduzir o risco dos portfólios”, afirma Cataldo.

Henrique Esteter, analista da Guide

Em relação a julho, a Guide trocou trocou uma ação e adicionou mais dois papéis recomendados para o mês de agosto. Saiu B2W (BTOW) e entraram B3 (B3SA3), Vale (VALE3) e Via Varejo (VVAR3). Agora as ações recomendadas são:

B3 (B3SA3) – A expectativa é que os números operacionais da B3 continuem com um volume mais forte neste 2020, especialmente de ações (segmento Bovespa) e futuros (segmento BM&F), diante do quadro de taxas de juros mais baixas e oportunidades dentro da renda variável. Além disso, temos acompanhado forte noticiário ligado a IPOs e follow no segundo semestre de 2020, o que tende a beneficiar a companhia.

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BTG Pactual (BPAC11) – O BTG Pactual segue apresentando bons resultados, mesmo com o aumento do risco em função da crise da covid-19. O banco reforçou o seu balanço no início da crise, e apresenta níveis confortáveis de liquidez.

No segmento de crédito, a carteira do segmento corporate mantém a boa performance, com risco de crédito reduzido e melhora nos spreads bancários. O cenário de juros em patamares mais baixos, também beneficia as outras operações do banco, com crescimento nas captações no segmento de Wealth e Asset Management, impulsionados principalmente pela nova plataforma digital do banco e pelo varejo alta renda. Aliado a isto, a expansão do banco para o segmento digital deve continuar a gerar maior alavancagem operacional, com a expansão do portfólio de produtos, atingindo setores ainda pouco explorados.

Cyrela (CYRE3) – Seguimos otimistas com Cyrela, devido a continuidade do foco do management na geração de caixa operacional, redução do estoque e melhoria na eficiência. Do lado macro, diante da recuperação da economia, espera-se que as menores taxas de juros do financiamento imobiliário e a melhora da confiança do consumidor, beneficiem o setor imobiliário.

O setor de Construção Civil foi bastante impactado pela crise desencadeada pela pandemia. Esta ocasionou uma brusca queda da demanda por imóveis. No entanto, a procura por lançamentos no mês de maio, comparado ao mês de abril, cresceu 25,1%, e a tendência é de que estes números melhorem nos próximos períodos.

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Vale (VALE3) – Seguimos com uma visão construtiva para a VALE. Ressaltamos o foco do management no controle de custos, além da contínua redução de capex e endividamento. O anúncio de que a companhia voltará a pagar proventos devem também trazer importante remuneração aos acionistas da companhia.

Além disso, a forte valorização do minério no mercado internacional, a maior demanda da China por minério de maior qualidade, das melhorias operacionais e o reflexo da forte redução de custo caixa também deverão compensar tais efeitos negativos e queda de produção.

Via Varejo (VVAR3) – A consolidação da atuação omnichanel, com o turnaround operacional da companhia, foco na ampliação de suas vendas, redução de despesas e aprimoramento de seus sistemas operacionais tendem a trazer valor importante para Via Varejo no médio prazo. A aquisição do Banqi também auxilia o posicionamento da empresa no processo de digitalização, ampliando a capacidade em desenvolver também os serviços financeiros online, via carnês e, posteriormente, utilizando a ampla base de clientes das companhias da Via Varejo para integralização dos serviços financeiros.

Nicolas Takeo, analista da Socopa

Para o mês de julho, a Socopa faz uma troca em sua Carteira Recomendada. Saiu BB Seguridade (BBSE3) e entrou Itaúsa (ITSA4). Agora, a carteira é composta por:

Itaúsa (ITSA4) – Para o mês de agosto decidimos incluir as ações da Itaúsa na Carteira Recomendada, pois entendemos que o papel está descontado atualmente: ação está negociando a R$ 10,80 x preço justo de R$ 16,00.

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CPFL Energia (CPFE3) – A empresa tem um histórico resiliente de geração de fluxo de caixa operacional da companhia, baixo grau de alavancagem da empresa (relação dívida/líquida EBITDA de 2,2x em 31.03.20) e de seu valuation atrativo. Vemos o papel negociando a R$ 31,76/ação contra preço justo de R$ 38/ação.

CCR (CCRO3) – Na nossa visão, os impactos da paralisação para conter o avanço da covid-19 sobre os resultados da empresa têm sido menores que o esperado: no segmento de toll-roads (responsável por 75% do EBITDA do grupo CCR) a queda do volume de tráfego de veículos equivalentes desde 01/jan até 25/06 foi de pouco mais de 6%.

Essa visão, combinada com uma queda de mais de 20% do papel este ano, sustentam nossa visão positiva para as ações da companhia. Vemos o papel negociando a R$ 14,52/ação contra preço justo de R$ 17/ação.

Hapvida (HAPV3) – Na nossa visão, a Hapvida deve continuar expandindo seus resultados operacionais no decorrer dos próximos exercícios de forma sólida. As principais frentes de crescimento da empresa no decorrer dos próximos exercícios são: via aquisições, principalmente de ativos na região Sudeste do país e via crescimento orgânico, com a companhia devendo capturar ganhos de sinergia em função das aquisições mais recentes realizadas pela empresa.

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EDP Brasil (ENBR3) – Entendemos que a redução dos juros domésticos reduz o custo de capital da empresa, o que combinado com um portfólio de geração de energia robusto e um nível de alavancagem financeira administrado, favorece o aumento de geração de fluxo de caixa para os acionistas da empresa.

Avaliamos que as ações da companhia estão descontadas: vemos o papel negociando a R$ 18,58/ação contra preço justo de R$ 22/ação.

Pão de Açúcar (PCAR3) – Apesar dos impactos de curto prazo decorrentes da paralisação econômica para conter o avanço da covid-19 e consequente menor dinamismo do mercado de trabalho, avaliamos que as ações do Grupo Pão de Açúcar estão descontadas: vemos o papel negociando a R$ 75,37/ação contra preço justo de R$ 86/ação.

Na nossa visão, a desaceleração dos resultados do Grupo Pão de Açúcar deve ser parcialmente compensada pelo ganho de market share do grupo em relação a players menores e menos capitalizados, bem como pela maior parcela de vendas através do canal on-line.

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Bradesco (BBDC4) – Na nossa visão, o Banco Bradesco está bem preparado para se beneficiar da recuperação da economia local. Capital é saudável, inadimplência e cobertura de juros estão em níveis adequados e o ROE do segmento de crédito é elevado. Logo, com volumes de crédito começando a exibir melhoras, entendemos que o banco pode retomar um ROE de 20% nos próximos 12/18 meses.

Petrobras (PETR4) – A companhia continuará reportando melhora do seu resultado operacional, como resultado da melhor disciplina na alocação de capital e recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional e manutenção de uma política de paridade de preços.

JBS (JBSS3) – Na nossa visão, a companhia seguirá apresentando forte resultado operacional no decorrer dos próximos exercícios como consequência do cenário externo mais favorável para produtores de proteína animal. Parceria estratégia da companhia com o Grupo WH (maior produtor de porco do mundo) no mercado chinês é positiva e pode adicionar cerca de R$ 3 bilhões/ano para a companhia. Essa visão e valuations atrativos do papel sustentam nossa recomendação de compra para o papel – vemos o papel negociando a R$ 22,13/ação contra preço justo de R$ 35/ação.

Raia Drogasil (RADL3) – Na nossa avaliação, apesar do upside limitado no curto prazo, por conta dos impactos da paralisação econômica em função do coronavírus, as ações da Raia Drogasil são uma opção de qualidade para compor um portfólio mais diversificado diante do aumento recente da volatilidade do mercado de ações brasileiro. A Empresa segue com plano de crescimento agressivo, oferece execução premium e possui um grau de alavancagem financeira baixo.

Glauco Legat, analista-chefe da Necton Investimentos

Para o mês de agosto, a Necton faz duas trocas em sua Carteira Recomendada Top 10. Saem JBS (JBSE3) e Porto Seguro (PSSA3) e entram Gerdau (GGBR4) e Vivara (VIVA3).

Agora, sua carteira é composta pelas ações da BR Distribuidora (BRDT3), Hermes Pardini (PARD3), Via Varejo (VVAR3), Vivara (VIVA3), B3 (B3SA3), Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e por último pelo ETF Small Caps (SMAL11).

“Apesar de ainda enxergar os cases de JBS e Porto Seguro com bons olhos, a decisão de troca deve-se à visão de que a relação risco retorno para os ativos entrantes se mostra mais favorável no curto prazo. Seguimos as principais alocações em duas “teses centrais” – empresas exportadoras e bancos”, afirma Legat.

José Falcão e Hugo Carone, analistas da Easynvest

Para o mês de agosto, a Easynvest realiza apenas uma troca em sua carteira Top 5. Sai a ação da Weg (WEGE3) e entra o da B3 (B3SA3​). Agora, suas indicações são:

Itaú (ITUB4​) – O ITUB4 rompeu a parte superior do canal que se consolidava desde março, saindo de uma longa congestão e entrando em tendência de alta. No decorrer de junho e julho, ITUB4 cedeu algumas vezes ao chegar no nível de R$ 28,00 e neste momento vai se consolidando dentro de uma figura de triângulo ascendente, que pode ser interpretada como uma pausa dentro de um movimento principal de alta. Ao romper a parte superior desta figura, ITUB4 terá espaço livre para subir rumo ao preço alvo de R$ 34,00.

B3 (B3SA3​) – A B3SA3 segue em forte tendência de alta, após romper seu topo histórico (R$ 51,71) e subir muito, inclusive. Nesta posição, adotamos uma estratégia diferente para nos posicionarmos em um ativo que está voando e que acreditamos, no médio prazo, na continuidade deste movimento, apesar de no curto prazo ser natural uma correção.

No decorrer de julho, B3SA3 continuou em forte movimento de alta que contribuiu para entregar um resultado em torno de 17% no período. Portanto, até o momento foi uma decisão assertiva e incluímos o ativo entre as ações top 5 da carteira.

Lojas Renner (LREN3​) – Em apenas 6 dias, LREN3 atingiu o objetivo de R$ 48 obtendo uma valorização de 24,51%. No decorrer do mês de junho e julho, o ativo foi devolvendo parte dos ganhos e neste momento oscila sobre as médias móveis, em um movimento lateral que não avança.

Já era esperado movimentos mais fortes ou momentos de cautela relacionado as empresas do setor de varejo, que tendem a se valorizar a medida que as atividades comerciais vão sendo retomadas. Porém, visamos a geração de valor em LREN3 no médio e longo prazo, o que ainda faz dela uma oportunidade.

Telefônica Brasil (VIVT4​) – Após o nosso preço de entrada (R$ 46,68) no dia 29 de maio, VIVT4 foi se recuperando gradualmente e revertendo a tendência de baixa dos meses anteriores, para alta. Após alcançar uma máxima de R$ 51,29 (último topo), VIVT4 corrigiu até a média móvel curta de 21 períodos (linha laranja), demonstrando dificuldades de progredir acima deste nível.

Porém, o movimento mudou após fato relevante divulgado no mercado relacionado a uma consolidação envolvendo as maiores empresas do setor numa proposta conjunta para aquisição do segmento móvel da Oi. Desde então, a VIVT4 acelerou com um forte movimento de alta, conseguindo deixar para trás a resistência em torno de R$ 50,00.

Equatorial Energia (EQTL3​) – O nosso gatilho de compra foi acionado com alguns sinais importantes em EQTL3. No dia 25 e 26 de maio o ativo abriu com um “Gap de Corte”, onde inicia-se uma nova tendência, geralmente acompanhada de volumes acima da média que quebram o padrão anterior definitivamente.

Desta forma, o padrão gráfico foi alterado para tendência de alta levando o preço a novos patamares. As outras confirmações vieram do cruzamento de médias móveis e do rompimento do topo anterior aos R$ 19,95. EQTL3 segue em forte tendência de alta rumo ao preço alvo de R$ 27,00.

Jorge Junqueira, sócio da Gauss Capital

Para o mês de agosto, as cinco ações recomendadas pela corretora são B2W (BTOW3), Ambev (ABEV3), Sabesp (SBSP3), BTG Pactual (BPAC11) e Vale (VALE3).

B2W (BTOW3) – Focando na recuperação da economia doméstica, temos uma visão positiva sobre B2W, por se beneficiar do aumento do e-commerce no Brasil.

Ambev (ABEV3) – Ainda se beneficiando da retomada de consumo doméstico, mas com perfil mais defensivo, mantemos uma posição em AMBEV.

Sabesp (SBSP3) – Ao se considerar a pauta econômica liberal, mantemos posição em Sabesp, que deve se beneficiar do novo marco do saneamento com a possibilidade real de passar por um processo de privatização.

BTG Pactual (BPAC11) – Nossa posição em BTG Pactual visa capturar a recente migração dos serviços financeiros para o meio digital

Vale (VALE3) – Nossa posição em Vale busca capturar alguma forma de exposição a recuperação da economia Chinesa, além de garantir um fluxo de dividendos (política restabelecida pela Vale na publicação do resultado do 2T20).

Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos

Para o mês de agosto, a Genial trocou quatro ações da sua carteira Ibovespa 10+. Trisul (TRIS3), Cemig (CMIG4), WEG (WEGE3) e SLC Agricola (SLCE3) e entram Eletrobras (ELET3), C&A (CEAB3), Bradesco (BBDC4) e B3 (B3SA3).

Agora, a carteira recomendada para o mês é Locaweb (LWSA3), Eletrobras (ELET3), Rumo (RAIL3), C&A (CEAB3), Banco Inter (BIDI11), Bradesco (BBDC4), Log Com Prop (LOGG3), Cyre Com-Ccp (CCPR3), Totvs (TOTS3) e B3 (B3SA3).

*A CM Capital, Ativa, Modalmais, MyCap, Terra Investimentos e Rico Investimentos não enviaram suas carteiras recomendadas até o fechamento deste texto

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