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- O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (6) em alta de 2,24%, aos 98.937,16 pontos, e teve giro financeiro de R$ 26,8 bilhões
- As três ações que mais ganharam preço no dia foram CVC Brasil (CVCB3), B2W Digital (BTOW3) e Qualicorp (QUAL3)
A semana começou em clima de otimismo no mercado de ações, tanto no Brasil como no Exterior. Com isso, quem saiu ganhando foram ações de empresas que vêm sendo muito descontadas desde o início da pandemia de covid-19, como é o caso de CVC e das operadoras de shopping centers.
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B2W também fechou entre os melhores desempenhos do índice, após a Lojas Americanas anunciar uma oferta de ações. Entre as baixas, a IRB voltou a cair após ter subido na última sexta.
O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (6) em alta de 2,24%, aos 98.937,16 pontos, e teve giro financeiro de R$ 26,8 bilhões. O índice já acumula avanço de 4,08% no mês (embora, no ano, o saldo seja negativo em 14,45%).
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As três ações que mais ganharam preço no dia foram CVC Brasil (CVCB3), B2W Digital (BTOW3) e Qualicorp (QUAL3).
Confira o que influenciou o desempenho desses três papéis.
CVC Brasil (CVCB3): +10,55%
Os papéis CVC ON tiveram a maior alta do pregão desta segunda-feira: 10,55%. A valorização acumulada neste começo de julho já supera os 20% (mas, no ano, o resultado está negativo em 50%).
De acordo com um operador do mercado, a companhia está recuperando os recentes recuos com a perspectiva de retomada do turismo, em meio ao aumento de voos da Azul em agosto e o início dos testes para uma vacina contra o novo coronavírus. “As aéreas e CVC têm andado em movimento similar, o fator para todas elas é a retomada”, afirma.
No caso específico da CVC, além da crise, há também incertezas sobre a própria companhia, já que os resultados de 2019 e do primeiro trimestre deste ano ainda não foram apresentados. A CVC prometa que apresentará os números até o final deste mês.
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As Assembleias de Debenturistas da 2ª, da 3ª e da 4ª Emissão da CVC, abertas na última sexta-feira, foram todas suspensas por decisão dos detentores dos papéis. A operadora de viagens pedia aos debenturistas a não declaração de vencimento de obrigações ligadas aos papéis e, no caso da 2ª e da 3ª emissões, perdão temporário (waiver) ao eventual não cumprimento das obrigações.
Nas cinco assembleias (três delas reunindo detentores de diferentes séries da 4ª Emissão), os debenturistas decidiram suspender os trabalhos para que a CVC apresente mais informações a respeito das propostas colocadas em discussão, entre elas as Demonstrações Financeiras da empresa. As cinco assembleias serão reabertas em 7 de agosto.
B2W Digital (BTOW3): +8,63%
O segundo melhor desempenho foi o da B2W, com 8,63% de alta. A disparada foi a reação do mercado à oferta de ações anunciada pela Lojas Americanas, controladora da varejista digital, na manhã de hoje. Se colocados os lotes principais e os adicionais, aos preços de sexta-feira, a Americanas pode captar mais de R$ 7 bilhões.
A visão do mercado sobre a captação foi muito positiva, o que se sobrepôs à pressão vendedora que ofertas do tipo costumam desencadear por causa da diluição de acionistas que ocasionam. A XP, por exemplo, comentou que com os recursos em caixa, a Americanas vai aumentar “significativamente” seu poder de fogo no e-commerce. Para o Credit Suisse, além de se fortalecer ante competidores como o Magazine Luiza, a Americanas pode embolsar o suficiente para adquirir outras varejistas.
Dos recursos que pretende captar, a Americanas estuda utilizar cerca de R$ 3 bilhões para capitalizar a B2W em uma subscrição privada. O restante será aplicado no desenvolvimento de iniciativas que integram as operações físicas e virtuais, no aplicativo Ame Digital e no fortalecimento da estrutura de capital da companhia.
Qualicorp (QUAL3): +7,38%
Quem completou o pódio de hoje foram os papéis ON da Qualicorp, que cresceram 7,38%. O analista da Necton Investimentos Márcio Gomes pontua que o mercado como um todo avançou hoje com maior apetite ao risco, com papéis mais defensivos recuando.
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A ação se destacou em relação a seus pares do segmento de saúde complementar, com uma atuação destacada da XP na ponta compradora, com saldo próximo de R$ 30 milhões, contra pouco mais de R$ 8 milhões do Merril Lynch, segundo maior comprador.
*Com Estadão Conteúdo
