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- O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (2) em baixa de 0,25%, aos 101.911,13 pontos, e teve giro financeiro de R$ 22,1 bilhões
- As três ações que mais perderam preço no dia foram Suzano (SUZB3), Cosan (CSAN3) e Klabin (KLBN11)
Em dia bem positivo em Nova York, com S&P 500 e Nasdaq renovando as máximas históricas, o Ibovespa hoje, sem catalisadores domésticos de peso, travou parte da alta da sessão anterior, quando saiu dos 99 mil pontos para retomar os 102 mil pontos, em avanço bem disseminado por empresas e setores, deixando margem para o ajuste subsequente.
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Na véspera do encaminhamento pelo governo da proposta de reforma administrativa ao Congresso, o principal índice da B3 fechou em baixa de 0,25%, aos 101.911,13 pontos, com giro financeiro fraco, a R$ 22,1 bilhões no encerramento. Na semana, o Ibovespa cede agora 0,23% e, no ano, 11,88%. O ganho nestas duas primeiras sessões de setembro foi hoje a 2,56%, após o avanço de 2,82% no dia anterior, o maior desde 8 de junho (3,18%).
Na ponta positiva do Ibovespa, os destaques foram Fleury (6,61%), Totvs (3,47%) e Hypera (3,42%). No lado oposto, Suzano cedeu 4,13%, seguida por Cosan (-3,16%) e Klabin (-2,68%).
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“Faltou driver na sessão, o que facilitou a realização de lucros. Para se afastar deste nível será necessária, mais à frente, uma temporada de bons resultados corporativos no terceiro trimestre, que reflitam a melhora que tem sido observada em diversos indicadores, como os de varejo”, diz Daniel Herrera, analista da Toro Investimentos. “E será preciso acompanhar como ficará o consumo daqui ao fim do ano, com a redução do auxílio emergencial a R$ 300”, acrescenta.
Confira o que influenciou o desempenho dos três papéis que tiveram as maiores quedas do dia.
Suzano (SUZB3): -4,13%
As ações ON da Suzano lideraram as perdas no Ibovespa, pressionadas pela queda do dólar na sessão e um movimento de realização após o avanço do papel na véspera. Na terça (1), os dados da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) referentes a julho, que mostraram o maior nível de produção da série histórica, ajudaram o setor de papel e celulose.
Cosan (CSAN3): -3,16%
Os papéis ON da Cosan cederam 3,16%, no terceiro recuo seguido da ação. Para Marcel Zambello, da Necton, o mercado pode estar retirando do preço dos papéis uma “empolgação” gerada pela proposta de reorganização societária do grupo que, entre outros pontos, inclui aberturas de capital de diferentes unidades da empresa, como a Compass.
“Estamos vendo essa seletividade nos IPOs, o mercado não está pagando tudo o que as empresas querem. Talvez, haja uma precificação de que os IPOs podem não sair nos preços que a empresa esperava”, diz.
Klabin (KLBN11): -2,68%
As units da Klabin fecham a trinca de principais perdas do pregão, em linha com o desempenho negativo do setor. Marcel Zambello, da Necton, explica que o movimento de hoje é pontual e não está associado aos fundamentos das empresas. “Os preços de celulose estão baixos, mas os volumes estão muito fortes. Ainda estamos otimistas com o setor”, comenta.
*Com Estadão Conteúdo
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