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Ibovespa hoje: PetroRio (PRIO3), Petrobras ON (PETR3) e Petrobras PN (PETR4) são os destaques negativos do dia

Papéis da Petrobras e PetroRio registraram as maiores quedas no pregão da B3 desta segunda-feira

Ibovespa hoje: PetroRio (PRIO3), Petrobras ON (PETR3) e Petrobras PN (PETR4) são os destaques negativos do dia
Planta de processamento de gás natural. Foto: Lorival Barbosa Júnior
  • O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (14) em alta de 1,94%, aos 100.274,52 pontos, e teve giro financeiro de R$ 24 bilhões
  • As três ações que mais se desvalorizaram no pregão foram PetroRio (PRIO3), Petrobras ON (PETR3) e Petrobras PN (PETR4)

Após duas sessões negativas, que o fizeram retroceder dos 101 mil para os 98 mil pontos, o Ibovespa conseguiu recuperar o patamar dos 100 mil nesta segunda-feira (14), ao fechar em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos. A moderação das perdas nas ações de commodities, especialmente Petrobras, que segurava o índice desde a manhã, contribuiu para a acentuação dos ganhos na B3 a partir de meados da tarde, enquanto os setores de siderurgia e bancos se firmavam em direção única, positiva.

Assim, invertendo a dinâmica observada pela manhã, o Ibovespa superou avanço observado em Nova York, onde os ganhos ficaram entre 1,18% e 1,87% nesta segunda. O giro financeiro na B3 foi de R$ 24,0 bilhões e, com o desempenho de hoje, o índice volta a subir no mês, a 0,91%, cedendo agora 13,29% no ano.

O desempenho das ações de bancos, setor de maior peso no IBOV, foi fundamental para o sprint observado na etapa final dos negócios, com Itaú PN em alta de 1,78%, Banco do Brasil ON, de 1,41%, e Bradesco PN, de 1,17%, ainda entre as ações mais descontadas no ano e que tendem a ser beneficiadas por giro de carteira em direção a papéis que ofereçam oportunidade.

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Entre os fatores de incerteza do exterior está a eleição de novembro nos EUA, cada vez mais próxima, com o democrata Joe Biden ainda mostrando liderança consistente frente ao republicano Donald Trump – embora nenhum desenlace possa ser dado como certo.

Analistas consideram que eventual vitória de Biden pode contribuir para a melhora do cenário externo, na medida em que o democrata, a exemplo do antecessor, Barack Obama, tende a desinflar as tensões com a China, em sentido oposto à estratégia perseguida por Trump nos últimos quatro anos.

Na B3, os destaques negativos desta segunda-feira foram PetroRio (PRIO3), Petrobras ON (PETR3) e Petrobras PN (PETR4). Confira a seguir o que influenciou as três principais baixas do dia.

PetroRio (PRIO3): -1,54%
Petrobras ON (PETR3): -1,00%
Petrobras PN (PETR4): -0,91%

Nesta segunda, somente nove ações encerraram a sessão no campo negativo, com destaque para PetroRio e Petrobras, que reagiram às notícias envolvendo o petróleo no mercado internacional, principalmente após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) voltar a piorar a previsão para a queda da demanda global pela commodity este ano.

O Brent para novembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE) teve queda de 0,55%, a US$ 39,61 o barril. Já o WTI para outubro recuou 0,19%, a US$ 37,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

“A demanda por petróleo está avançando bem mais devagar do que se estimava e, mesmo assim, a oferta continua alta, com Petrobras e PetroRio mantendo elevados patamares de produção. Isso assusta um pouco o investidor no curto prazo, porque fica a dúvida de como eles vão negociar esse óleo”, diz Julia Monteiro, da MyCap.

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“No segmento de óleo e gás, faz algumas semanas que o preço do petróleo pesa (para as ações)”, comenta Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos.

O resultado é que PetroRio ON acumulou queda de 10,1% desde que entrou no Ibovespa, na terça (8), até sexta (11).

No caso de Petrobras, também pesou a informação de que entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da ação proposta pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que o processo de venda das refinarias seja suspenso, afetando a estratégia da companhia de seguir com seu plano de desinvestimentos.

*Com Estadão Conteúdo

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