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- O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (20) em alta de 1,49%, aos 104.426,37 pontos, e teve giro financeiro de R$ 39,2 bilhões
- As três ações que mais se desvalorizaram foram Sabesp (SBSP3), Fleury (FLRY3) e Petrobras Distribuidora (BRDT3)
O fechamento do Ibovespa escalou um novo degrau de recuperação nesta segunda-feira (20). Com alta de 1,49%, aos 104.426,37 pontos, e giro financeiro de R$ 39,2 bilhões, o índice registrou o melhor desempenho desde o dia 4 de março, quando cravou 107.224,22 pontos.
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O ganho de 9,86% no mês supera os avanços observados ao longo de junho (+8,76%) e de maio (+8,57%), aproximando-se agora do resultado de abril (+10,25%). No ano, as perdas caíram para -9,70%.
Nesta toada, as três ações que registraram as maiores quedas no dia foram Sabesp (SBSP3), Fleury (FLRY3) e Petrobras Distribuidora (BRDT3). Confira o que afetou o desempenho desses três papéis.
Sabesp (SBSP3): -1,99%
Os papéis ON da Sabesp (-1,99%) registraram o maior recuo do índice nesta segunda-feira, realizando parte dos lucros obtidos nos últimos dias com a sanção do novo marco legal do saneamento. Após o fechamento de sexta-feira, a companhia acumulava alta de 9,05% na variação anual. Hoje, a empresa registra alta de 6,88% no acumulado.
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Um operador do mercado destaca que os vetos presidenciais no próprio marco legal também impactaram na alta de hoje dos papéis. “Um dos vetos importantes foi para a renovação automática dos atuais concessionários. Se a empresa tinha renovação automática, serão 30 anos de concessão e não mais 60 anos, e isso muda bastante o valuation da empresa”, observa.
Fleury (FLRY3): -1,51%
As ações ordinárias do Laboratório Fleury recuaram 1,51% nesta segunda-feira e fecharam a R$ 25,62. O papel acumula valorização de 2,03% nos últimos trinta dias e de 12,44% nos últimos doze meses.
Na quinta-feira passada (16), FLRY3 caiu 1,37% após o corte de recomendação para neutra anunciado pelo Citibank. A casa, porém, afirma que o pior já ficou para trás e elevou seu preço-alvo da companhia de R$ 27 para R$ 28. Em relatório, o analista Tobias Stingelin ressaltou que a ação subiu 16% desde o último relatório da casa sobre a empresa, e o novo preço-alvo “sugere um potencial de alta de apenas 6%”.
Petrobras Distribuidora (BRDT3): -1,01%
Completa a trinca de maiores quedas do dia o papel da Petrobras Distribuidora. Após cair 1,01%, o papel fechou o dia cotado em R$ 23,45. Ao longo de 2020, ele já perdeu 22,02% de seu valor. No mês, porém, contabiliza ganho de 8,82%.
Paira como incerteza no horizonte da Petrobras o constante avanço da covid-19 pelo mundo, particularmente nos EUA, e seu impacto na perspectiva de recuperação da demanda pela commodity. No radar do mercado, segue também a expectativa com os dados de produção da estatal do segundo trimestre, que devem ser divulgados amanhã.
*Com Estadão Conteúdo
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