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Mercado

“Em 5 anos, a Bolsa pode dobrar de tamanho”, diz CFA do BTG Pactual

Banco publicou relatório colocando o Brasil como favorito na “nova ordem mundial”; otimismo reflete nas ações

Por Luíza Lanza

18/03/2024 | 3:00 Atualização: 18/03/2024 | 18:06

Carlos Eduardo Sequeira, chefe da área de Análise e Pesquisa do BTG Pactual para América Latina. (Foto: Divulgação/BTG Pactual)
Carlos Eduardo Sequeira, chefe da área de Análise e Pesquisa do BTG Pactual para América Latina. (Foto: Divulgação/BTG Pactual)

O ano de 2024 começou com muitas projeções otimistas no mercado brasileiro. A perspectiva de queda de juros no País somada ao possível início do ciclo de afrouxamento monetário nas economias desenvolvidas levou boa parte dos analistas a colocar como cenário-base um ano de ganhos para as ações brasileiras.

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Por causa disso, no final de fevereiro, quando o BTG Pactual publicou um relatório destacando a posição vantajosa do Brasil em relação aos pares internacionais, o documento poderia parecer mais do mesmo para olhos desatentos.

Mas não é bem assim. O call otimista de um dos principais bancos de investimentos do País chamou a atenção justamente pelo foco no longo prazo e por colocar o Brasil como vencedor em uma “nova ordem mundial”.

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No documento intitulado “A hora do Brasil finalmente chegou?”, o time de research do banco defende o papel do País na agenda de sustentabilidade, a relevância das exportações agrícolas, de alimentos e de commodities, além da solidez da democracia como fatores que podem colocar o Brasil em uma posição estrutural de destaque em um mundo que dá sinais de ser cada vez mais polarizado.

Entre as coisas que poderiam dar errado, o BTG destaca o desafio de equilibrar o orçamento e melhorar a qualidade da despesa pública, os níveis baixos de escolaridade e qualidade da educação no País, e um cenário de redução populacional e econômica da China. Nenhum desses fatores, no entanto, é visto hoje como algo que vai deter a ascensão do Brasil.

O E-Investidor conversou com Carlos Eduardo Sequeira, chefe da área de análise e pesquisa do BTG Pactual para América Latina, que assina o relatório. Sequeira destaca que as ações brasileiras são negociadas atualmente abaixo da média histórica de preço sobre lucro (P/L). Ou seja: “está muito barato”. Se todas as vantagens que o BTG vê no País forem aproveitadas em todo o seu potencial, a economia vai crescer e, junto com ela, o lucro das empresas e o valor do mercado brasileiro, também.

“Se o lucro nominal do Brasil crescer 20%, como acreditamos, mesmo que os múltiplos não mudem, o valor de mercado teria que crescer 20% no ano. Em 4 ou 5 anos, a Bolsa dobrou de tamanho”, explica. “Talvez eu seja um pouco mais otimista do que a maioria, mas o potencial está aí e é grande.”

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Segundo ele, os melhores setores para se posicionar na Bolsa agora são aqueles que guardam as nossas vantagens competitivas: agronegócio, petróleo, minério e energia. Um call importante em um momento em que investidores olham com receio para as principais empresas do País, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), frente a possibilidade de ingerências políticas.

Isso preocupa o CFA e chefe da área de análise e pesquisa do BTG? “Não, são ruídos de curto prazo.”

Confira os principais trechos da entrevista:

E-Investidor – O ano começou com muitas projeções otimistas para o mercado brasileiro, mas o relatório do BTG traz uma leitura de cenário mais robusta e de longo prazo. Quais fatores levaram a entender que esta era a hora de fazer esse call positivo com o Brasil?

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Carlos Eduardo Sequeira – Muita gente discute as vantagens competitivas do Brasil nessa nova ordem mundial há algum tempo, mas começamos a achar que faltava explicar quais são elas e mandar essa mensagem de uma forma consolidada e unificada. De certa forma, é uma resposta sobre as coisas bacanas do nosso mercado que ninguém está prestando atenção ou, ao menos, está falando como deveria.

É menos conectado com a realidade da economia de momento. Não é porque o PIB vai estar um pouco melhor, a inflação está controlada; tudo isso é discussão do dia a dia, mas o que propusemos é uma discussão de longo prazo.

O Brasil pode ser um dos melhores posicionados para se beneficiar de uma “nova ordem mundial”. Qual é essa configuração?

São várias questões. Sem dúvida, tem a ver com a geopolítica. Aquele mundo  globalizado que vivemos até recentemente, não é mais tão assim. Tem uma cadeia de produção que está se formando no Oriente em torno da China, com os países que ela influencia naquele eixo, e, do lado de cá, os Estados Unidos e os países que podem atendê-lo. E é onde nós estamos. A

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China é uma grande parceira do Brasil e vai continuar sendo, mas podemos ter uma participação mais ativa com países do Ocidente. Podemos contribuir como produtor de alimentos, do ponto de vista mineral, de produção de petróleo, de energia limpa. É uma posição invejável.

Isso significa que o Brasil conseguiria manter um crescimento mesmo em um cenário de China mais fraca?

Uma China muito mais fraca é ruim para o mundo todo, porque do ponto de vista do crescimento econômico global, é menos um motor. Mas eu concordo, sim. Acho que está na hora do Brasil repensar para onde vai direcionar todo esse nosso potencial. Por isso essa mudança geopolítica, que parte de uma aproximação com os Estados Unidos e a Europa, faz muito sentido.

O desafio de equilibrar o orçamento e melhorar a qualidade da despesa pública é citado no relatório como um dos pontos que poderiam “dar errado”. Esse aspecto parece sob controle no momento?

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Esse talvez seja o maior ponto de atenção hoje, quando olhamos para a variável macroeconômica no Brasil. Ainda assim, a nossa dívida PIB é preocupante, mas não é dramática; o déficit fiscal ano passado foi alto, mas esse ano não será enorme. Não é como se estivesse desenhado para dar errado, acho até que o governo federal, através do Ministério da Fazenda, tem feito um esforço muito grande para manter uma percepção de responsabilidade com o gasto e com o tamanho do nosso déficit.

Nos últimos 10 anos, o Brasil praticamente não cresceu e uma parte disso foi por causa de políticas fiscais muito descontroladas em parte desse período. O que estamos tentando dizer é que, hoje, não é uma preocupação grande, mas se não tomarmos conta podemos cair na mesma armadilha e condenar o País a mais uma década de crescimento muito baixo. Mas o Brasil está andando.

Quão longe o mercado brasileiro poderia chegar se o País atingir este lugar de destaque global que vocês colocam?

De forma bem simplista, em um cenário em que todas essas vantagens se materializam, o País vai crescer, as empresas vão ter mais lucro, e, portanto, o valor de mercado como um todo vai aumentar. Mas é difícil dizer onde é que pode chegar.

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Hoje o Brasil negocia em um múltiplo preço-lucro abaixo do que seria razoável, do que é a média histórica. Tirando Petrobras e Vale, é um P/L de 10 vezes, mas de 8 vezes incluindo elas. Em termos de comparação, os Estados Unidos negociam 20x, o México negocia 13,5x. Ou seja, está muito barato.

Mas vamos supor que esse seja o novo P/L, sem pensar em recuperar a diferença da média histórica de 12,6x. Mesmo assim, se o lucro nominal do País crescer esse ano 20%, como acreditamos, mesmo que os múltiplos não mudem, o valor de mercado teria que crescer 20% no ano. Em 4 ou 5 anos, a Bolsa dobrou de tamanho. Talvez eu seja um pouco mais otimista do que a maioria, mas o potencial está aí e é grande. Claro, não pode ter nenhum grande desbalanceamento, inflação fora de controle, juros altos, porque, se não, não cresce. É só não errar muito.

Muitas das vantagens apontadas no relatório estão representadas em setores da Bolsa; petróleo, minério, agronegócio e energia. Essas são as teses de investimento para quem quiser surfar a ascensão do Brasil?

Sem dúvida são os setores que estão diretamente expostos a essas oportunidades. Todo o agrobusiness, mas também a parte de infraestrutura, transporte. Também tem uma série de maneiras do investidor participar de setores que são indiretamente impactados e se beneficiam naturalmente se a economia crescer mais rápido, como serviços, bancos.

A Petrobras e a Vale estiveram no foco dos investidores essa semana, com investidores temerosos com ingerências políticas. Dado que são as principais empresas do País, isso poderia limitar o potencial do mercado brasileiro?

Não, são ruídos de curto prazo que logo vão se resolver. É óbvio que gera um monte de estresse, os papéis sobem e descem, mas é um debate natural. São empresas de uma vida inteira, que tem momentos melhores e outros piores.

A Petrobras é uma empresa estatal, então, é natural que governos queiram dizer qual direção ela deve seguir. Na verdade, é genuíno e é legítimo, desde que siga a governança da companhia. No caso da Vale, também é uma questão de tempo. Um conselheiro acha uma coisa, outro diz outra, mas em breve se resolvem.

Quais seriam as oportunidades do mercado acionário hoje, tanto em termos de avaliação e retorno, mas também desse potencial do Brasil no futuro?

O mercado acionário está barato e tem uma possibilidade de crescimento de lucro que vai fazer com que ele continue crescendo. Eu não me surpreenderia se o Ibovespa terminar o ano em 145 mil pontos, 150 mil pontos. É uma estimativa razoável.

O foco do relatório não é dar um call de empresas, mas dá para pensar em alguns setores específicos. Infraestrutura, por exemplo, tem empresas como a Localiza (RENT3), que se beneficiam da economia mais no curto prazo com a queda de juros que vai continuar acontecendo até o final do ano. Também a construção civil, mesmo as empresas que estão fora das regras do Minha Casa, Minha Vida, como a Cyrela (CYRE3). Empresas que são mais diretamente ligadas à performance do mercado acionário, como a própria B3 (B3SA3). Olhando o médio e longo prazo, há muitos setores que se beneficiam.

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