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Bradesco: “Somos investidores do IRB Brasil (IRBR3) e o vemos como viável”

Octavio Lazari, CEO do Bradesco, explicou a decisão do banco de participar do aumento de capital da resseguradora

Bradesco: “Somos investidores do IRB Brasil (IRBR3) e o vemos como viável”
Octavio Lazari Júnior, presidente do Bradesco: "Aportamos recursos no IRB porque a empresa está se resolvendo dos problemas que aconteceram". (Amanda Perobelli/ Reuters)
  • O Bradesco vai investir, no mínimo, R$ 355 milhões na recapitalização do IRB
  • Resseguradora enfrentou graves problemas no primeiro semestre decorrentes de fraudes na gestão
  • Octavio Lazari entende que o negócio segue sendo viável: "Somos acionistas de referências, mas para nós, é apenas investimento"

(Aline Bronzati, Estadão Conteúdo) – O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, disse que o ressegurador IRB Brasil Re (IRBR3) é um investimento e que, a despeito dos percalços, é uma companhia viável. Garantiu, contudo, que a ambição da instituição não vai além disso e que o negócio faz sentido uma vez que dá suporte à seguradora da organização.

“O IRB foi a vida toda um investimento. Não temos nenhuma pretensão. Entendemos como viável. A companhia teve seus percalços. Somos acionistas de referência, mas para nós, é apenas investimento”, afirmou Lazari, em teleconferência com analistas e investidores, realizada há pouco. “Nada além disso”, acrescentou.

Segundo ele, como o banco ainda acredita no negócio, entendeu que era ‘racional’ fazer o aumento de capital. “Aportamos recursos lá porque a empresa está se resolvendo dos problemas que aconteceram”, disse o presidente do Bradesco.

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Em meio à maior crise de credibilidade da sua história, o IRB Brasil Re teve de recorrer a um aumento de capital para adequar seus ativos sob o aspecto regulatório e ainda dar uma sinalização um pouco mais concreta de confiança ao mercado.

Conforme antecipou o Broadcast, em 30 de junho, os sócios Bradesco e Itaú Unibanco participam da operação de até R$ 2,3 bilhões. Os investidores se comprometeram a participar com investimentos mínimos de R$ 355,055 milhões e R$ 259,727 milhões, respectivamente, via subscrição e integralização de ações. Os montantes são equivalentes às participações de ambos no capital da companhia, de 15,4% e 11,3%, respectivamente.

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