Investimentos

Brasil ocupa 82ª posição em ranking de investimento estrangeiro direto

Luxemburgo e Hong Kong ocupam as duas primeiras posições de levantamento

Brasil ocupa 82ª posição em ranking de investimento estrangeiro direto
Brasil ficou na posição 82 de países atrativos para investimentos diretos estrangeiros, segundo levantamento. Foto: Envato Elements
  • O Brasil ficou na posição de número 64 na lista de serviços financeiros, com índice de 50,92%, e no 84º lugar no quesito levantamento energético, com 7,69%
  • No ranking geral de atratividade de investimentos, o Brasil ficou atrás de países como Equador (78º), Camarões (80º) e Turquia (81º)
  • Luxemburgo, pequeno país da Europa, ficou com a primeira colocação geral

O Brasil ficou com a 82ª posição entre os países que mais atraem investimento estrangeiro direto (IDE, na sigla em inglês) do índice Greenfield de Atratividade, segundo levantamento feito pela Emerald Insights. O estudo foi baseado em condições de entrada de investimentos internacionais, quadro institucional, condições de mercado, oferta e estrutura de recursos. Luxemburgo, pequeno país da Europa, ficou com a primeira colocação geral.

O Brasil ficou na posição de número 64 na lista de serviços financeiros, com índice de 50,92%, e no 84º lugar no quesito levantamento energético, com 7,69%. No ranking geral de atratividade de investimentos, o Brasil ficou atrás de países como Equador (78º), Camarões (80º) e Turquia (81º).

Atrair investimento estrangeiro direto é uma grande preocupação para os países que buscam desenvolvimento econômico e crescimento sustentável. Em geral, há relação entre os fluxos de IDE e o crescimento do produto interno bruto (PIB) mundial.  O IDE envolve a transferência além das fronteiras nacionais de ativos relevantes além dos financeiros. É uma importante fonte de capital, emprego, tecnologia, gestão de habilidades organizacionais, empreendedorismo e estruturas de incentivo.

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Alguns países países que não figuravam entre os principais destinos atraentes e apareceram bem classificados no atual levantamento foram Vietnã (6º), Seychelles (7º), Brunei (8º) e Eslováquia (10º).

De acordo com o resultado da pesquisa, os países devem prestar mais atenção à criação de condições de mercado adequadas para atrair fluxos de IDE (tarifas, barreiras de aumento de custos, tamanho do mercado, políticas de atração, entre outros). Além disso, os investidores podem considerar outras economias não tradicionais que apresentam perspectivas de alto crescimento.

O relatório ainda destacou a relevância de países que são centros de investimento na Europa e no Leste Asiático, tais como Luxemburgo e Hong Kong (China), os dois primeiros colocados no ranking geral de atratividade.

Além disso, a Ásia foi a única região que registrou crescimento do IDE durante a pandemia, com cinco países entre os dez principais mais atrativos para investimento: Cingapura (3º), Vietnã, Brunei e os Emirados Árabes Unidos (9º), além de Hong Kong.

Outro país destaque foi a Irlanda, que ficou em quinto lugar no índice total e terceiro no índice de serviços financeiros, após desenvolver um modelo de crescimento liderado pelo IDE nos últimos anos, especialmente no setor de tecnologia.

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