Com recomendação neutra para o American Depositary Receipts (ADR) da Petrobras (NYSE: PBR, B3: PETR3 e PETR4), o BTG Pactual avalia que o investimento na faixa de US$ 60 bilhões como parte do plano estratégico para os próximos cinco anos deve refletir na capacidade de distribuição de dividendos.
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Apontando um preço-alvo de US$ 15 para os próximos 12 meses, o papel está cotado a US$ 9,98, com queda de 10,81% no ano até o começo da tarde desta terça-feira (23).
Segundo relatório do banco divulgado na segunda-feira (22), a potencial decisão de aumentar os investimentos exploratórios deve ser recebida positivamente.
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“Os retornos da PBR melhoraram nos últimos anos, e uma grande parte pode ser atribuída à crescente participação das operações altamente lucrativas do pré-sal em seus resultados”, diz o documento. O time de analistas ainda atribui elogios à decisão da empresa de aumentar esforços para acelerar a geração de caixa a partir do potencial do pré-sal.
Apesar da avaliação positiva, o BTG aponta preocupações sobre o impacto na distribuição de dividendos, especialmente enquanto houver ruído político. Além disso, o novo plano pode cortar mais de US$ 8 bilhões em proventos.
Para o time de analistas, as ações estão sendo negociadas acima de 20% do rendimento de dividendos para 2022. “Embora negativo, acreditamos que não mudará materialmente a percepção dos investidores em relação à história de ‘jogo de dividendos’ da PBR, dada a posição atual das ações”, destaca o BTG.
Sobre a cotação das ações, os analistas do banco afirmam que, se considerada uma perspectiva múltipla, as ações parecem baratas. “Mas continuamos à margem por enquanto, pois acreditamos que os riscos políticos continuarão a superar os fundamentos.