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- Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, vendeu 590 mil ações do banco nesta sexta-feira (3)
- A transação movimentou cerca de US$ 2,7 milhões (R$ 14,1 milhões, com dólar a R$ 5,20), considerando que a cotação das ações atualmente está no patamar de US$ 4,60
- Para o E-Investidor, a assessoria do banco confirmou a informação e justificou que o montante alienado representa menos de 0,5% das ações que ela possui no capital do Nubank
Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, vendeu 590 mil ações do banco nesta sexta-feira (3). A transação movimentou cerca de US$ 2,7 milhões (R$ 14,1 milhões, com dólar a R$ 5,20), considerando que a cotação das ações atualmente está no patamar de US$ 4,60. A informação foi publicada pelo Brazil Journal.
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Para o E-Investidor, a assessoria do banco confirmou a informação e justificou que o montante alienado representa menos de 0,5% das ações que ela possui no capital do Nubank. “A venda ocorreu exclusivamente por motivos de gestão pessoal de patrimônio e liquidez”, afirma a instituição financeira, em nota. Antes da venda, Junqueira detinha uma fatia de 2,7% dos papéis.
Em fevereiro, o “roxinho”, como o banco gosta de se apresentar, surpreendeu o mercado com números recordes referentes ao 4º trimestre de 2022. Entre outubro e dezembro do ano passado, o Nubank registrou um lucro líquido US$ 58 milhões – o segundo resultado trimestral positivo consecutivo da companhia. O banco também chegou à marca de 74,6 milhões de clientes e expôs, pela primeira vez, os resultados da operação brasileira de forma separada.
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O Nu Brasil lucrou US$ 138 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 30 milhões registrado 12 meses antes. Para alguns analistas, a companhia está finalmente mostrando a que veio e sanando as dúvidas que pairavam sobre a rentabilidade da operação desde a abertura de capital. Mesmo assim, o preço pago pelos ativos ainda estaria muito esticado (leia mais sobre os últimos resultados do Nubank aqui).
Somente em 2023, a NU acumula valorização de 30% na Nyse. Já na B3, o NUBR33 (papel atrelado à ação no exterior) sobe 18%.
Lista de bilionários
O Nubank estreou na Bolsa de Nova York em dezembro de 2021, já valendo mais que o Itaú, Bradesco e Santander, os três maiores bancos privados do Brasil. Na época, as ações foram precificadas em US$ 9 cada, o que levou a companhia a ser avaliada em cerca de US$ 41,7 bilhões.
Com isso, Junqueira passou a integrar o seleto clube de mulheres bilionárias que construíram sozinhas suas fortunas. Antes de fundar o Nubank junto ao colombiano David Vélez, a executiva havia trabalhado por quase uma década em bancos tradicionais, como o Itaú, em que foi analista de sistemas, superintendente e gerente na área de cartão de crédito.
Contudo, a euforia inicial logo passou. Somente em 2022, os papéis NU caíram 56,7% – agora, em 2023, retomam o fôlego na esteira das notícias positivas do último balanço divulgado. A venda informada nesta sexta teria sido a primeira realizada pela cofundadora do Nubank desde o IPO.
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Com a queda, Junqueira perdeu o posto de bilionária.