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CVM aperta o cerco e exige OPA na Ambipar (AMBP3): como ficam os investidores?

Órgão quer que gestora realize oferta por aumento de participação; empresa se diz surpresa

Por Beatriz Rocha

25/03/2025 | 13:00 Atualização: 25/03/2025 | 13:02

Processo da OPA da Ambipar permanece paralisado até manifestação da CVM sobre o caso. (Foto: Divulgação/Ambipar)
Processo da OPA da Ambipar permanece paralisado até manifestação da CVM sobre o caso. (Foto: Divulgação/Ambipar)

Depois de suas ações saltarem mais de 730% em 2024, a Ambipar (AMBP3) entrou na mira da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE) do órgão determinou, na última quinta-feira (20), que a gestora Trustee realize uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) por aumento de participação na companhia.

Leia mais:
  • Depois de saltar mais de 730% em 2024, Ambipar (AMBP3) deixa índice da B3
  • Após disparar em 2024, a Ambipar quer lucrar procurando ouro no lixo
  • Ágora e BBI rebaixam recomendação de Ambipar (AMBP3). O que esperar para 2025?
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De acordo com a área técnica da CVM, a casa, em nome de seus fundos de investimento, atuou em conjunto com o controlador da Ambipar nas compras de ações realizadas entre julho e agosto de 2024. O movimento resultou, em 12 de julho do ano passado, na ultrapassagem do limite de 1/3 de ações em circulação, após aquisição realizada pela Trustee.

Com a investigação, a SRE determinou que a gestora realize a OPA por aumento de participação, tendo como objeto todas as ações em circulação da Ambipar. O pedido de registro da Oferta deve ser apresentado à CVM em até 30 dias, encerrados em 21 de abril. Vale ressaltar que cabe recurso à determinação da área técnica.

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Em nota enviada ao E-Investidor, a companhia de soluções ambientais afirmou que “recebeu com surpresa” o comunicado divulgado pela CVM sobre a OPA. “A Ambipar, bem como seu controlador, Tercio Borlenghi Junior, atua em total conformidade com a legislação vigente e com as normas regulatórias estabelecidas para o mercado. A Ambipar buscará as devidas informações para tomar as providências cabíveis junto a esse órgão de controle”, disse ainda.

A reportagem também tentou entrar em contato com a Trustee por telefone e por três endereços de e-mail – [email protected], [email protected] e [email protected] –, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento da gestora.

O que a OPA significa para os investidores?

Caio Azuirson, sócio da área de Direito Societário do Serur Advogados, explica que a OPA deve ocorrer quando um acionista ou grupo de acionistas adquire uma participação relevante em uma companhia de capital aberto, ultrapassando o limite legalmente estabelecido, de 1/3 de ações em circulação. “Nesse caso, o adquirente deve realizar uma oferta pública para comprar as ações dos demais acionistas, garantindo-lhes a oportunidade de vender suas participações por um preço justo, baseado em laudo de avaliação”, explica.

Quando o acionista supera esse limite de aquisição estabelecido, a liquidez dos papéis de uma companhia pode correr riscos, por isso a importância da OPA. “A obrigatoriedade da oferta tem como finalidade assegurar aos investidores a proteção que lhes seria conferida na hipótese de um processo para cancelamento de registro de companhia aberta”, acrescenta Felipe Ronco, sócio do Modesto Carvalhosa, Kuyven e Ronco Advogados.

Como o caso corre em sigilo e a CVM não deu detalhes sobre a decisão, é difícil prever as consequências da investigação. No entanto, caso sejam identificadas irregularidades, as partes envolvidas poderão ser punidas. “Se for apurada a existência de irregularidades nas operações feitas pela Trustee, a mesma poderá ser penalizada, e o acionista que eventualmente tenha sido lesado poderá solicitar indenização”, diz André Camara, sócio da área societária do Benício Advogados.

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Os advogados explicam que tanto a Trustee quanto a Ambipar podem recorrer da decisão da CVM no âmbito administrativo. A determinação foi feita por uma área técnica da autarquia e está sujeita a recurso para o Colegiado do próprio órgão regulador, no prazo de 15 dias a partir do momento em que os interessados tomarem conhecimento sobre a decisão.

Como ficam as ações da Ambipar?

Os analistas Victor Mizusaki, do Bradesco BBI, e Ricardo França, da Ágora Investimentos, explicam que não esperam uma mudança de controle na empresa, o que significa que a OPA seria para o free float real (percentual de papéis de uma empresa que estão disponíveis para negociação na Bolsa) de 17,54% do total de ações.

“Se assumirmos que a Trustee precisaria lançar uma oferta pública com base em seu preço médio de aquisição, com base nos dados da Bloomberg, o preço da oferta seria de R$ 38,48 por ação AMBP3, bem abaixo do preço atual das ações de cerca de R$ 122, o que não é atraente”, explicam os analistas, que mantiveram recomendação de venda para os papéis com preço-alvo de R$ 118.

O Bradesco BBI e a Ágora Investimentos são as únicas casas que ainda seguem com cobertura para as ações da Ambipar. Depois do forte movimento de valorização no último ano, analistas do Bank of America (BofA), Itaú BBA e XP Investimentos colocaram os papéis sob revisão, indicando que, com os desenvolvimentos operacionais na empresa e o desempenho das ações, a tese de investimentos precisava de mais análise.

BBI e Ágora chegaram a ter recomendação neutra para os papéis, mas baixaram a avaliação para venda em dezembro. As casas entendem que, embora os resultados mais recentes da empresa tenham sido positivos, para ter o valuation atual, a Ambipar precisaria crescer mais rápido e realizar um processo de turnaround (reestruturação) “impecável”.

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Azuirson, da área de Direito Societário do Serur Advogados, explica que agora a tendência é que as ações da empresa sofram com maior volatilidade. “Dependendo do preço oferecido na OPA, podem haver ajustes de valor dos papéis no mercado”, reflete.

Ambipar vai fechar capital?

A determinação da CVM não implica diretamente na saída da Ambipar da Bolsa. “No entanto, se o acionista ofertante alcançar um nível de controle elevado a ponto de viabilizar um fechamento de capital, esse poderia ser um desdobramento futuro”, pondera Azuirson.

Para que a companhia deixe de ser listada na B3, seria necessário que uma OPA específica para fechamento de capital fosse lançada e que atingisse os requisitos estabelecidos pela CVM, incluindo a aceitação de acionistas minoritários e um preço justo definido por avaliação independente.

Para evitar deixar a Bolsa, advogados explicam que a Trustee também tem a opção de se desfazer das ações que excedem o limite legal para restaurar o nível mínimo de free float exigido.

“Ainda que a companhia opte por não devolver a participação ao free float nos termos da Lei, a saída da companhia da Bolsa não é automática, sendo necessária uma deliberação nesse sentido em sede de assembleia, estando o fechamento de capital sujeito ainda à autorização da CVM”, afirma Ricardo da Silva Azevedo, sócio do escritório CGV Advogados.

As movimentações da Trustee

Enquanto Borlenghi Junior detém uma participação de 73,48% da Ambipar, a Trustee tem atualmente 8,98% do capital social da empresa, o equivalente a 15 mil ações ordinárias. A casa, no entanto, já chegou a ter uma posição de 15,03% na companhia.

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O primeiro comunicado ao mercado sobre o aumento da participação da gestora ocorreu em 12 de julho de 2024, quando a Trustee atingiu 11.030.300 ações da Ambipar, correspondentes a 6,60% do capital social. Cerca de duas semanas depois, em 25 de julho, a casa anunciou um novo aumento, elevando sua participação para 11,03% do capital social, o equivalente a 18.419.100 ações.

Já em agosto, a gestora alcançou a posição máxima de 15,03% do capital social da Ambipar, reiterando o desejo de indicar dois novos nomes para integrar o conselho da empresa. “Oportunamente, também enviaremos um novo comunicado para a companhia para indicação dos nomes, bem como solicitação de Assembleia Geral Extraordinária de Cotistas para deliberarem sobre o tema”, reforçou a casa à época.

Nos corredores da companhia, conforme mostramos nesta reportagem, o aumento de posição da Trustee foi visto com bons olhos. O entendimento era de que a experiência da casa poderia ajudar no plano de desalavancagem da empresa e melhorar a sua estrutura de capital.

Em outubro, no entanto, a gestora começou a reduzir sua posição na Ambipar. Na época, a casa deixou de deter 15,03% para possuir 11,89% do capital social, o equivalente a 19.862.870 ações ordinárias – porcentagem novamente reduzida em janeiro, quando alcançou o atual patamar de 8,98%.

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No início de 2025, a Trustee declarou que, devido à redução de sua participação na Ambipar, não teria mais interesse em indicar membros para o conselho de administração da empresa.

Ações da Ambipar disparam 730% em 2024

Em 2024, os ativos da Ambipar acumularam ganhos acima de 730%, fazendo a companhia alcançar um valor de mercado próximo a R$ 22,5 bilhões no final do ano, conforme mostramos nesta reportagem. Já em 2025, os papéis têm realizado parte dos lucros e registrado perdas de 6,92%.

O movimento do último ano surpreendeu os analistas do mercado que o atribuíram, em parte, ao CEO da empresa, Tércio Borlenghi Junior, e à Trustee. O aumento na posição de grandes players na Ambipar gerou, na visão de especialistas, uma movimentação conhecida como short squeeze. Ela ocorre quando investidores com posições vendidas (short) desfazem suas apostas na queda do papel e recompram a ação para zerar a posição. Outros pessoas que estão na mesma situação, ao verem seus pares desistirem das posições, fazem o mesmo, o que eleva a pressão de compra do ativo e faz o preço disparar.

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