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A ação que passou por vários leilões e ainda assim subiu 730% no ano; vale correr o risco?

Empresa surpreendeu o mercado financeiro em 2024 e se tornou a 36ª mais valiosa da Bolsa; veja o que esperar para 2025

Por Beatriz Rocha

30/12/2024 | 3:00 Atualização: 30/12/2024 | 14:00

Ações da Ambipar (AMBP3) surpreenderam analistas ao subirem 730% no ano. Foto: Divulgação/Ambipar
Ações da Ambipar (AMBP3) surpreenderam analistas ao subirem 730% no ano. Foto: Divulgação/Ambipar

As ações da Ambipar (AMBP3) vivem uma das trajetórias mais curiosas da Bolsa de Valores brasileira em 2024. Os papéis saíram de uma cotação de R$ 15,58 em janeiro deste ano para os atuais R$ 134,96, o que representa uma valorização de 730,52% no ano. O desempenho positivo fez a companhia ostentar o posto de 36ª empresa mais valiosa listada na B3, com um valor de mercado estimado em R$ 22,543 bilhões.

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De acordo com um levantamento realizado por Einar Rivero, diretor da Elos Ayta Consultoria, a empresa está próxima no ranking de grandes nomes como a Copel (CPLE6) e a CSN Mineração (CMIN3), que têm valores de mercado projetados em R$ 26,172 bilhões e R$ 27,215 bilhões, respectivamente. Entre as companhias presentes na lista, a Ambipar é uma das poucas – junto com Porto Seguro (PSSA3) e Neoenergia (NEOE3) – que não está no Ibovespa, o principal índice de ações da Bolsa nacional. Confira abaixo:

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Só entre os dias 10 e 13 de dezembro, as ações AMBP3 acumularam uma valorização de 94,22%, o que levou a B3 a solicitar esclarecimentos à companhia sobre a oscilação atípica dos papéis. Em resposta, a Ambipar disse não ter conhecimento de qualquer ato ou fato relevante que não seja público e que possa justificar as variações.

As flutuações no mínimo intensas dos papéis têm impactado a negociação dos ativos. De acordo com comunicados observados no site de Plantão de Notícias da B3, as ações da Ambipar passaram por leilões em todos os pregões de dezembro. Mecanismos como esse são acionados pela Bolsa brasileira para proteger os investidores de variações fora do comum nos preços de um ativo.

  • Leia mais: Após disparar em 2024, a Ambipar quer lucrar procurando ouro no lixo

Nos dias 16 e 17 deste mês, por exemplo, investidores foram surpreendidos com a informação de que os papéis da Ambipar ficariam o dia inteiro em leilão, sem negociações no pregão regular. Daniel Nogueira, coordenador de distribuição da InvestSmart XP, explica que a Bolsa brasileira determinou que as ações passariam a operar no modelo de negociação não contínua. “Nesse formato, os preços são coletados em intervalos regulares e negociados em uma única janela”, diz.

Para João Daronco, analista da Suno Research, a ocorrência dos leilões não têm tanto impacto para o investidor que não costuma fazer day trade e prefere manter o papel no longo prazo. Já Renan Silva, economista-chefe da Bluemetrix Asset, pondera que os leilões podem criar incertezas sobre o preço que as ações serão negociadas. “Para investidores, isso pode ser visto como prejudicial, pois costuma aumentar o risco de volatilidade e afetar a estratégia de investimento.”

Questionada pelo E-Investidor sobre os leilões, a B3 esclareceu que operações desse tipo podem ser realizadas em decorrência de normas regulamentares –variação de preço, por exemplo – ou por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Os tempos de leilão são definidos pela B3 e variam de acordo com a relevância do evento que causou o leilão”, ressaltou ainda, enfatizando não ter o número detalhado de quantas vezes AMBP3 entrou em leilão em 2024.

O que explica a alta de 730% de AMBP3 no ano?

Até o fim de junho, a trajetória da Ambipar era outra e os papéis da empresa acumulavam perdas na Bolsa brasileira. O cenário começou a mudar radicalmente em julho, quando o CEO da empresa, Tércio Borlenghi Junior, anunciou que estava aumentando sua participação acionária na companhia para 73,135% do capital social total e votante, o equivalente a 122.165.450 ações.

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Posteriormente, outro investidor de destaque – a gestora Trustee, com o megaempresário Nelson Tanure apontado por fontes do mercado como cotista – também anunciou que estava comprando ações da empresa. A casa chegou a ter 15,03% do capital social da Ambipar, equivalente a 25.117.800 papéis. Em outubro, porém, a Trustee reduziu sua participação acionária na companhia para 11,89% do capital social, o que representa um montante de 19.862.870 ações ordinárias.

  • Veja também: Dúvida em decisão de Dias Toffoli, do STF, põe novo personagem na briga pelo “último tesouro” de Eike Batista

A forte alta observada pelos papéis em julho era avaliada pelo mercado como um movimento de short squeeze. Ele ocorre quando investidores com posições vendidas (short) desfazem suas apostas na queda do papel e recompram a ação para zerar a posição, gerando um efeito em cascata: outros investidores que estão na mesma situação, ao verem seus pares desistirem das posições, fazem o mesmo, o que eleva a pressão de compra do ativo e faz o preço disparar.

Na avaliação de Nogueira, da InvestSmart XP, houve, em dezembro de 2024, um segundo momento de forte alta das ações da Ambipar – dessa vez, sem razões aparentes. Entre os dias 10 e 13 deste mês, os papéis praticamente dobraram de valor, saindo de R$ 138,25 para R$ 268,51. “O aspecto peculiar dessa movimentação expressiva é que ela não foi motivada por nenhum fundamento de proporção equivalente na empresa, ou seja, não houve nada que elevasse significativamente o faturamento ou melhorasse as margens”, explica.

A partir do dia 16 de dezembro até a última sexta-feira (27), os papéis passaram, no entanto, por uma realização dos lucros recentes e perderam o patamar de R$ 200, sendo negociados agora a R$ 134,96. O movimento é mais um retrato da volatilidade dos ativos, que acumularam perdas de 49,07% nesse meio tempo.

O que esperar das ações da Ambipar em 2025?

O movimento peculiar das ações da Ambipar também mexeu com a cobertura de analistas. Nesta reportagem, mostramos que apenas duas casas seguem com avaliação para os papéis da empresa – no caso, a Ágora Investimentos e o Bradesco BBI, que possuem agora recomendação de venda para os ativos e preço-alvo de R$ 120 ao final de 2025.

Em novembro, Itaú BBA e XP, que tinham recomendação de compra, colocaram a AMBP3 sob revisão. As casas indicaram em relatórios que, depois de recentes desenvolvimentos operacionais na empresa e o desempenho das ações, a tese de investimentos precisa de mais análise.

  • O que Warren Buffett está tramando? Maior investidor do mundo liga o modo venda

Para o próximo ano, analistas consultados pelo E-Investidor afirmam ter dificuldade para prever o futuro das ações da Ambipar. “Como não há fundamentos que sustentem o movimento de forte alta, também não existem dados suficientes para embasar previsões para 2025”, ressalta Nogueira, indicando que as métricas tradicionais de avaliação e fundamentos não se aplicam à companhia nas condições atuais.

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Daronco, da Suno Research, enxerga um “otimismo” exacerbado por parte de alguns investidores com o papel da Ambipar. “Quando eu olho para as ações, eu acho que elas estão super precificadas. É difícil a gente ter um desempenho igual ao de 2024 em 2025. Eu não esperaria por isso no meu cenário base”, afirma.

Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos, é outro que acredita ser difícil os papéis da Ambipar repetirem a valorização expressiva no próximo ano. Ele enxerga que o movimento foi muito especulativo, não existindo nenhum fundamento que justifique uma alta tão elevada, como a de 730% no ano.

O analista considera possível que a  Ambipar (AMBP3) enfrente um fluxo vendedor significativo em 2025. “Eu não acho que seja o caso de comprar o papel neste momento, pois não há fundamentos para isso. E para quem já está com a ação, penso que seria interessante ir vendendo para realizar o lucro”, avalia.

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