- O setor bancário lidera a distribuição de dividendos da última década e continua com boas perspectivas para distribuição em 2021
- Quando o assunto é lucro líquido, o Bradesco ficou na dianteira com volume de R$ 6,2 bilhões entre janeiro e março deste ano
- Quando o assunto é lucro líquido, o Bradesco ficou na dianteira com volume de R$ 6,2 bilhões entre janeiro e março deste anoAté a sexta-feira (7), as quatro instituições financeiras juntas tinham valor de mercado de R$ 704,54 bilhões, valor 26% inferior ao de dezembro de 2019, segundo o levantamento elaborado pela Economática
A distribuição de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) pelos maiores bancos no Brasil atingiu a cifra de R$ 18,2 bilhões entre janeiro e março de 2021. Esse é o quarto maior volume para um primeiro trimestre, desde 2009.
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O campeão isolado foi o Santander (SANB11), que distribuiu 9,85 bilhões no período. Curioso é que os três maiores concorrentes não conseguiram bater, juntos, o primeiro colocado, uma vez que a soma de proventos distribuídos por Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3) e Itaú (ITUB4) foi de R$ 8,35 bilhões.
O setor bancário lidera a distribuição de dividendos na última década e continua com boas perspectivas de distribuição em 2021.
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No consolidado dos quatro maiores players do setor na bolsa desde 2009, ano em que o Santander estreou na B3, o maior repasse de proventos aos investidores em um primeiro trimestre aconteceu em 2019: R$ 27,97 bilhões. Em 2018, foram distribuídos R$ 24,44 bilhões no mesmo período. Em 2020, terceira maior marca, foram R$ 20,91 bilhões.
Até a sexta-feira (7), as quatro instituições financeiras juntas tinham valor de mercado de R$ 704,54 bilhões, valor 26% inferior ao de dezembro de 2019, segundo o levantamento elaborado pela Economática. O estudo, baseado nos demonstrativos financeiros encaminhados pelos bancos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não considera lucros recorrentes e ajustados. Além disso, os números são nominais e sem ajuste inflacionário.
Quando o assunto é lucro líquido, o Bradesco ficou na dianteira com volume de R$ 6,2 bilhões entre janeiro e março deste ano. Na sequência, aparecem Itaú (R$ 5,4 bilhões), Banco do Brasil (R$ 4,2 bilhões) e Santander (R$ 2,8 bilhões), respectivamente.
Somando o lucro líquido consolidado das quatro instituições no período, o volume de R$ 18,6 supera em 35,2 % a marca do mesmo período de 2020. O patamar alcançado nos três primeiros meses deste ano é o segundo mais elevado desde 2009, e só para o primeiro trimestre de 2019 (R$ 19,9 bilhões).
Distribuição de dividendos dos 4 maiores bancos da B3 no 1º tri:
Instituição financeira | Dividendos e JCP (em bilhões R$) | Lucro Líquido (em bilhões R$) |
Banco do Brasil (BBAS3) | 1,98 | 4,23 |
Bradesco (BBDC3) | 3,57 | 6,15 |
Itaú (ITUB4) | 2,80 | 5,41 |
Santander (SANB11) | 9,85 | 2,82 |
Fonte: Economática |