• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Dólar subiu 55,5% para a América Latina em 10 anos; O que esperar agora?

Especialistas disseram que câmbio é um dos ativos mais voláteis devido às mudanças diárias na cotação

Por Artur Nicoceli

14/11/2022 | 10:03 Atualização: 14/11/2022 | 10:03

Dólar tem um papel importante na vida do investidor de países emergentes que visa diversificar seus investimentos e garantir uma certa segurança à carteira (Fonte: Pixabay)
Dólar tem um papel importante na vida do investidor de países emergentes que visa diversificar seus investimentos e garantir uma certa segurança à carteira (Fonte: Pixabay)

O dólar tem um papel importante na vida do quem busca diversificar seus investimentos e garantir uma certa segurança à carteira, já que a moeda tende a se valorizar quando outros ativos estão em queda. No entanto, devido à inflação mais alta no hemisfério sul nos últimos anos, a moeda norte-americana se tornou uma alternativa cara para os nascidos em países emergentes, como os da América Latina.

Leia mais:
  • Após desvalorizar 16%, ainda vale a pena ter ouro na carteira?
  • Games: Pandemia e crise de chips ainda impactam; Vale investir?
  • A importância da transparência nas carteiras dos fundos de investimento
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Desde 2012, segundo um levantamento realizado com exclusividade ao E-Investidor por Michael Viriato, fundador e sócio da Casa do Investidor, as moedas latino-americanas caíram mais de 30% frente ao dólar.

Na Argentina, o peso recuou 97,01% no período. Ou seja, caso um argentino pretenda comprar hoje US$ 1 é necessário desembolsar 160,73 pesos argentinos (ou R$ 5,30). Já na Colômbia, o câmbio local, também chamado de peso, recuou 62,79% na última década. Assim, um investidor colombiano que busca segurança na moeda norte-americana precisa pagar 4.806,09 pesos colombianos (ou R$ 5,29) por US$ 1.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Apesar da cotação ser relativamente parecida com o real versus o dólar desta semana – em 11 de novembro, fechou a R$ 5,30 -, a trajetória de desvalorização das moedas pesou no bolso dos investidores. A nível se comparação, se um argentino comprasse dólar em novembro de 2012, pagaria 4 pesos argentino (97,5% a menos do que hoje); um colombiano, 1.750 pesos colombianos (63,58% a menos que este mês); e um brasileiro, R$ 2 (62,26% a menos se comparado com este ano).

Francisco Nobre, economista da XP, afirmou que uma moeda pode ser impactada por situações políticas, expectativas do mercado e desempenho econômico. “Porém, quando se analisa no longo prazo, deve ser [totalmente] atrelada à inflação”. O aumento generalizado nos preços tende a desvalorizar o câmbio. “Quem teve maior inflação [desde 2012], teve a maior desvalorização”, disse também Josilmar Cordenonssi, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A média de inflação nos últimos 10 anos nos Estados Unidos foi de 1,5%, enquanto no Peru foi de 3,2%; no Chile; 3,8%; na Colômbia, 4,2%; no México; 4,4%; no Brasil, 6,2%; e na Argentina, acima de 30%.

Principais motivos

O economista da XP explicou que quando analisado os países separadamente, a Argentina, despencou seu câmbio frente o dólar em 97,01% devido ao problema de dívida pública e planos graduais de ajustes nas contas públicas.

Publicidade

Em 2015, por exemplo, durante o governo de Mauricio Macri, explicou o professor do Mackenzie, havia esperança de que a Argentina poderia romper com o populismo Kirchnerista que reinava há mais de uma década. No entanto, o presidente focou no ajuste de contas e ficou vulnerável a choques externos, como a seca, que afetou o setor exportador.

"Ao final do mandato, como os investidores perceberam que as medidas de Macri não seriam suficientes para contrabalancear o choque de mercado, investidores (principalmente argentinos) desmontaram posições no país e retiraram capital da região, o que também puxou a cotação do peso para baixo", diz Cordenonssi. Essa saída e o cenário político pesam até hoje na cotação da moeda.

Já o peso colombiano, segundo Cordenonssi, teve uma forte desvalorização entre 2015 e 2016, por questões internas - que ainda pesam na cotação. Quando chegou à tona o assunto de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) poderiam se tornar um partido político e participariam das eleições colombianas, houve uma insegurança no mercado que pesou no câmbio.

“Além disso, desde a eleição do presidente Gustavo Petro [em 2018], primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia, o peso colombiano tem se desvalorizado fortemente”. A moeda recuou 60,29% frente o dólar.

Publicidade

O Brasil, por sua vez, registrou o recuo de 60,62% devido ao fato de que sofreu “a pior recessão da sua história, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 7% e a inflação bateu os dois dígitos, entre 2015 e 2016.

“Com o governo Temer a inflação foi controlada, mas o crescimento ficou em torno de 1% até 2019. Sem ter recuperado da recessão 2015 e 2016, veio a pandemia da Covid-19, o que deixou o real com a posição da moeda que mais se desvalorizou no mundo, entre as principais economias emergentes”, disse o especialista.

O Chile e o Peru, por sua vez, ficaram entre a terceira e segunda menor desvalorização, com queda de 47,10% e 33,20% frente o dólar, porque tiveram no período um “equilíbrio” quando considerada a inflação e a estabilidade cambial. De acordo com Cordenonssi, ambas as regiões são fortes exportadoras de cobre e “commodity que teve forte valorização com o aumento da demanda nos últimos anos [entre 2019 e 2022, o produto valorizou cerca de 45%]”.

Publicidade

“[Vale destacar também que] a pandemia da Covid-19 parece que não ter abalado as moedas destes dois países, dada a robustez dos seus fundamentos macroeconômicos: dívida pública baixa, juros baixos e inflação baixa, com crescimento acima da média da região”, afirmou o professor.

Ele afirmou também que revoltas populares e crises políticas levaram os dois países andinos a sofrerem com a desconfiança dos investidores internacionais e suas moedas tiveram certa desvalorização. Entre 11 de novembro de 2020 e 11 de novembro de 2022, a moeda chilena recuou 16,62% frente o dólar e a peruana 8,35%. No mesmo período, o real valorizou 3,54%.

O México, por sua vez, teve a menor desvalorização (32,33%) da América Latina nos últimos dez anos, dada a inflação baixa e maior integração de sua economia com a economia norte-americana.

Comprar ou não comprar dólar?

O analista da XP acredita que mesmo que o dólar esteja a patamares muito valorizados se comparado com outros câmbios latino-americanos, é importante adquirir a moeda norte-americana, pois, é importante diversificar os investimentos e mitigar os riscos.

Publicidade

O professor do Mackenzie também concorda em ser importante adquirir a moeda, mas não agora. “Passada a guerra na Ucrânia e o fim do aumento das taxas de juros nos EUA e Europa, provavelmente o mundo entrará em um novo ciclo de expansão econômica sustentável e neste cenário o dólar tende a se desvalorizar frente as outras moedas”.

Desde que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia foi anunciada, em 24 de fevereiro, o dólar valorizou no mínimo 5,1% frente às moedas latino-americanas (apenas o peso chileno fechou o período com alta de 1,91% versus a moeda norte-americana):

Claudio de Moraes, professor de macroeconomia e finanças do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por sua vez, afirmou que se um investidor latino-americano quiser comprar dólar, é preciso ficar atento à questão política norte-americana, principalmente se o Federal Reserve (Fed, ou banco central dos Estados Unidos) continuar aumentando a taxa de juros.

Publicidade

Além disso, é preciso monitorar as dinâmicas internas dos países. “Acredito que tanto Brasil como Colômbia vão recuperar suas moedas, porque mesmo com a mudança na presidência, não acredito que os governos façam algo arriscado em relação ao mercado”, afirmou o professor.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • argentina
  • Brasil
  • Câmbio
  • Chile
  • Colombia
  • cotação
  • Dolar
  • Estados Unidos
  • mercado
  • méxico
  • Moeda
  • peru
  • peso
  • Real
Cotações
19/05/2025 17h39 (delay 15min)
Câmbio
19/05/2025 17h39 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a MUBI em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a MUBI em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Ibovespa quebra recorde histórico e mira os 150 mil pontos: é hora de investir?
Logo E-Investidor
Ibovespa quebra recorde histórico e mira os 150 mil pontos: é hora de investir?
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Paramount+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Paramount+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Logo E-Investidor
Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Imagem principal sobre o Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Logo E-Investidor
Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Imagem principal sobre o NFL no Brasil: veja os preços dos ingressos e como participar da pré-venda
Logo E-Investidor
NFL no Brasil: veja os preços dos ingressos e como participar da pré-venda
Últimas: Mercado
Mercado financeiro hoje: gripe aviária pressiona frigoríficos e Azul cogita Chapter 11
Mercado
Mercado financeiro hoje: gripe aviária pressiona frigoríficos e Azul cogita Chapter 11

Investidores também devem ficar de olho em rebaixamento de nota dos EUA pela Moody's, além de Iguatemi, Multiplan, Motiva e Light

19/05/2025 | 09h35 | Por Vinicius de Novais e Manuela Miniguini
Mercado financeiro hoje: rebaixamento de nota dos EUA, Focus e prévia do PIB pressionam o Ibovespa
Mercado
Mercado financeiro hoje: rebaixamento de nota dos EUA, Focus e prévia do PIB pressionam o Ibovespa

Bolsa deve iniciar a semana em baixa com a cautela global e queda das commodities. Saiba mais

19/05/2025 | 09h09 | Por Luciana Xavier, Silvana Rocha e Camilly Rosaboni
Ibovespa supera impacto de Moody’s nos EUA, bate os 140 mil pontos e renova máxima histórica
Mercado
Ibovespa supera impacto de Moody’s nos EUA, bate os 140 mil pontos e renova máxima histórica

Fala de presidente do BC, Gabriel Galípolo, anima mercado doméstico; nos EUA, rebaixamento de nota pressiona por corte de gastos

19/05/2025 | 08h33 | Por Bruno Andrade
Bolsas asiáticas, futuros dos EUA e dólar recuam após rebaixamento da Moody’s
Mercado
Bolsas asiáticas, futuros dos EUA e dólar recuam após rebaixamento da Moody’s

Rebaixamento da nota dos EUA pela Moody’s pressiona mercados globais em meio a alerta sobre crescimento da dívida pública americana

19/05/2025 | 05h36 | Por AP
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador