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O dólar hoje abre em baixa com investidores as tensões sobre a independência do Banco Central americano Federal Reserve (Fed) em meio a pressões do presidente dos EUA, Donald Trump para corte de juros e batalha jurídica envolvendo a diretora do Fed Lisa Cook. No mercado local, a imposição de novas sanções pelo presidente dos EUA contra o Brasil diante dos desdobramentos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro também está no radar do mercado.
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Por volta das 9h, o dólar caia 0,33%, a R$ 5,456. A diretora do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook expôs com mais detalhes sua oposição à tentativa do presidente Donald Trump de demiti-la, afirmando que era tarde demais para essa medida por informações sobre hipotecas que ela divulgou durante seu processo de confirmação.
Em um documento apresentado ao Tribunal Distrital dos EUA, Cook afirmou que listou hipotecas de três imóveis em formulários submetidos à Casa Branca e ao Senado dos EUA no processo de seleção para sua nomeação para o Fed em 2022. Quaisquer inconsistências eram conhecidas quando ela foi confirmada e não podem dar a Trump motivos para demiti-la agora.
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O governo americano também deve recorrer hoje à Suprema Corte para reverter a decisão que considerou ilegais as tarifas sobre importações. Trump defende urgência no julgamento. Internamente, os investidores devem acompanhar os desdobramentos da audiência em Washington sobre as práticas comerciais brasileiras, com destaque para temas como Pix, pirataria, etanol e desmatamento, que eleva a percepção de risco para as exportações brasileiras.
A possível imposição de novas barreiras tarifárias por parte dos EUA apoia cautela no câmbio em meio ao segundo dia do julgamento contra Jair Bolsonaro e mais sete réus no caso da trama golpista.
Aliados do ex-presidente e de seu filho, Eduardo Bolsonaro, acham iminente a imposição de novas sanções pelo governo dos EUA, Donald Trump, contra o entorno do ministro Alexandre de Moraes, incluindo sua família. Eduardo Bolsonaro se reunirá nesta quarta-feira na Casa Branca para discutir a ampliação das sanções. Veja o julgamento ao vivo.
Tais ações visam pressionar o STF no julgamento e têm apoio da administração Trump, que usou o processo como justificativa para sanções financeiras e tarifas sobre produtos brasileiros. Captações externas corporativas ficam no foco, na esteira da emissão soberana em dólares fechada ontem pelo Tesouro Nacional.
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Ontem, o dólar à vista fechou a R$ 5,4748, em alta de 0,64%, refletindo o estresse no mercado global de títulos longos, após cair 3,19% em agosto. No ano, recua 11,41% ante o real. Para mais informações sobre o dólar hoje, clique aqui.
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