O pregão desta quinta-feira foi bem agitado. As bolsas norte-americanas retomaram trajetória positiva ao longo de todo o pregão, tendência que perdeu força nos minutos finais da sessão.
Leia também
De manhã, o movimento positivo foi amparado pela volta das negociações no Congresso americano para liberação de um novo pacote fiscal no país. No final do dia, no entanto, uma notícia de que a farmacêutica Pfizer teria que reduzir sua meta de lançamento da vacina em função da falta de alguns suprimentos, acabou afetando os mercados.
Na Europa, a segunda onda do Covid 19 ainda impôs alguma cautela aos investidores, deixando as bolsas por lá sem direção única. Entre as commodities, o petróleo brent avançou quase 2%, após reunião da Opep+ que definiu um aumento gradual da produção de petróleo em 500 mil barris por dia a partir de janeiro.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A percepção que o aumento da oferta será gradual trouxe um alívio. No Brasil, o clima para os negócios seguiu positivo ao longo de todo o dia, apesar da leitura do PIB do 3T20, com crescimento de 7,7%, ter vindo abaixo do previsto, de alta de 8,8%.
Na bolsa, o Ibovespa chegou a avançar acima de 1%, mas perdeu força no final do pregão, encerrando com ganhos de 0,37%, aos 112.292 pontos e giro financeiro de R$ 39,5 bilhões. Mais uma vez o mercado de juros fechou com forte queda ao longo de toda a curva a termo, refletindo a melhora nas expectativas em torno do fiscal e a forte queda do dólar, que fechou aos R$ 5,14, em baixa de 1,9%.