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- As bolsas asiáticas fecharam com alta, com a divulgação do PIB do Japão que mostrou contração de 2,2% no trimestre até março, número menor do que o esperado pelo mercado, de 3,3%. Já na China, as exportações caíram 3,3% no ano, menor do que a estimativa do mercado de uma queda de 6,5%
- As bolsas europeias por sua vez, refletiram a fala mais cautelosa da presidente do BCE, sobre uma contração maior do que o esperado do PIB da Zona do Euro. Já nos EUA, a semana começou com viés mais positivo com as bolsas americanas ainda refletindo o relatório de empregos dos EUA melhor do que o esperado
- No Brasil, o Ibovespa refletiu o otimismo dos mercados no exterior, fechado com uma alta de 3,2%. Enquanto isso, o dólar continuou recuando e fechou cotado a R$ 4,85/1 US$
- Na agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação do PIB da Zona do Euro do 1T20
A semana começa com viés mais positivo com as bolsas americanas ainda refletindo o relatório de empregos dos EUA melhor do que o esperado, que dá esperanças de que a crise provocada pelo Coronavirus possa se dissipar mais rápido do que o esperado.
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As bolsas asiáticas também fecharam com alta, com a divulgação do PIB do Japão que mostrou contração de 2,2% no trimestre até março, número menor do que o esperado pelo mercado, de 3,3%. Já na China, as exportações caíram 3,3% no ano, menor do que a estimativa do mercado de uma queda de 6,5%.
As bolsas europeias por sua vez, refletiram a fala mais cautelosa da presidente do BCE, sobre uma contração maior do que o esperado do PIB da Zona do Euro. No Brasil, o Ibovespa refletiu o otimismo dos mercados no exterior, fechado com uma alta de 3,2% aos 97.645 pontos com giro financeiro de R$ 32,6 bilhões.
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Enquanto isso, o dólar continuou recuando e fechou cotado ao R$ 4,85/US$. No mercado de commodities, a Opep confirmou o corte de na produção de petróleo até o fim julho, o que já estava precificado pelos investidores e não foi suficiente para impulsionar a commodity, que fechou o pregão no campo negativo. Já o minério de ferro avançou, após a Vale anunciar que suspenderá as atividades no complexo de mineração de Itabira devido a propagação da covid-19 entre funcionários.
Na agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação do PIB da Zona do Euro do 1T20.
Economia
Relatório Focus
A estabilização considerável das previsões continuou a ser observada na pesquisa Focus desta semana. Certamente, apesar de ter caído pela 17a semana consecutiva, as estimativas do PIB para 2020 mostraram apenas um pequeno corte nesta semana, chegando a -6,5%. Isso foi ajudado pela produção industrial melhor do que o esperado para abril, sugerindo que uma queda no PIB superior a -10% é menos provável. Enquanto isso, a forte valorização do real em relação ao dólar americano nos últimos dias pode começar a impactar as estimativas de câmbio para o final do ano de 2020 nas próximas semanas.
Setores em Foco
Bancos
Os bancos e os gestores de ativos começam a renegociar a dívida das empresas impactadas pela pandemia da covid-19, para aquelas consideradas como tendo operações econômicas viáveis. O player de vestuário Restoque, que estruturou um plano de recuperação judicial extrajudicial, e a Intercement, que emitiu dívida para ajustar seu cronograma de amortização, são exemplos de empresas nessa situação.
Nossa visão: ao longo dos próximos meses, os bancos devem dedicar tempo à liquidez e renegociar dívidas para as empresas com maior chance de lidar com o novo ambiente de negócios em uma era pós-pandemia. Deve ser um processo gradual que provavelmente se traduzirá em um crescimento mais lento da carteira de crédito, já que os bancos mantêm uma postura mais cautelosa e conservadora. Também deve manter as despesas de provisionamento pressionadas, pois as incertezas e o nível de risco permanecem altos. Como estamos no início de um processo esperado de deterioração da dinâmica econômica, as empresas que agora estão enfrentando dificuldades são exatamente aquelas que já eram mais frágeis mesmo antes do início da crise. Nos próximos meses, teremos uma noção melhor da gravidade dessa crise, dependendo do tipo de empresa que começar a enfrentar dificuldades.
Bens de Capital
A Associação Brasileira de Fabricantes de Automóveis (ANFAVEA) divulgou na última sexta-feira, a produção de veículos em maio de 43.080 unidades (-84% em relação a igual mês de 2019). A produção de veículos leves, caminhões e ônibus caiu 86%, 64% e 56%, respectivamente, ante o mês de maio do ano anterior. A ANFAVEA apresentou sua nova orientação, com vendas de -40% na comparação do ano de 2020/2019 e -41% na comparação anual para junho-dezembro. 2020.
Nossa visão: A Randon (recomendação de Compra, R$ 10,00 de preço-alvo) continua sendo nossa ação preferencial no setor de bens de capital.
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