A sessão desta terça-feira (10) foi amplamente positiva para os ativos de risco globais a partir do forte movimento de queda dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), que voltaram a negociar após feriado na véspera.
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O movimento dos juros futuros americanos ocorreu na esteira de sinalizações benignas por parte de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que ajudaram a reduzir as expectativas do mercado de mais elevações dos Fed Funds, como são chamadas as taxas básicas de juros por lá, nas próximas reuniões.
E apesar das incertezas decorrentes da guerra no Oriente Médio, relatos sobre novos estímulos econômicos na China também apoiaram o apetite por risco na sessão.
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O petróleo fechou o dia em queda de 0,69%, corrigindo parcialmente o salto de ontem, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir a previsão para a economia global em 2024 – agora espera um crescimento global de 2,9% em 2024, ante 3% na projeção anterior.
Nas bolsas, os índices da Europa fecharam o dia em alta de quase 2%, enquanto em Nova York o movimento foi mais tímido, porém amplamente positivo. Por lá, números melhores que o esperado na abertura da temporada de balanços também ajudaram a sustentar o movimento de valorização.
No Brasil, o ambiente internacional impulsionou o Ibovespa, que avançou 1,37% aos 116.737 pontos, com giro financeiro de R$ 20 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 1,44% frente ao real, cotado a R$ 5,06. E nos juros, na véspera da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, o movimento foi de queda, principalmente nos vencimentos médios e longos, acompanhando a melhora do humor no mercado de Treasuries.
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