No exterior, a quinta-feira foi de apetite à risco. Os principais índices acionários nos EUA encerraram com altas expressivas de mais de 1%. Pela manhã, os pedidos semanais de auxílio desemprego bem como o PPI americano surpreenderam o mercado favoravelmente.
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Os investidores também avaliaram o início da safra de balanços corporativos do 3T21 bem como os pronunciamentos de dirigentes do Fed. O Bank of America, Morgan Stanley e Citigroup informaram crescimento considerável no lucro líquido no 3T21, todos acima da expectativa.
No mercado de commodities, o preço do minério de ferro fechou em alta tímida nesta madrugada, se recuperando parcialmente das quedas recentes, enquanto o petróleo também fechou no campo positivo após o AIE prever mais demanda e a Rússia especular sobre avanço do preço. Já no Brasil, o pregão foi de cautela. Os investidores digeriram a pesquisa mensal de serviços de agosto que mostrou um avanço de 0,5% na margem, ficando em linha com a expectativa dos analistas.
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Apesar da desaceleração em relação ao mês anterior, o setor de serviços tem mostrado performance superior ao comercio e a indústria, se encontrando acima de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcançando o patamar mais elevado desde novembro de 2015. Entretanto, as incertezas e a falta de perspectiva no âmbito doméstico tiraram tração do mercado com os ativos sem folego para acompanhar o clima positivo do exterior.
Permanecem no radar dos investidores a cautela com inflação, o quadro fiscal indefinido e o desconforto com a intervenção do Congresso na política de preço dos combustíveis, com mudança no peso do ICMS sobre o item, o que acabou desagradando os governos estaduais. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 113.185 pontos (-0,24%). O dólar vs. real encerou com alta de 0,13%, cotado aos R$ 5,52/US$, em linha com o cenário para os demais emergentes. Na agenda desta sexta-feira, destaque para a divulgação do IBC-Br.
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